A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai implementar um botão do pânico para reforçar a segurança no Campus a recente onda de violência que assolou a comunidade acadêmica na última semana. A medida foi anunciada pela reitoria da Universidade na quinta-feira (31) e tem um prazo de 25 dias para ser concluída.
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Em coletiva de imprensa, a reitora da UFMT, professora Marluce Aparecida Souza e Silva, afirmou que a ferramenta poderá ser acessada por todos através do celular e será apresentada aos alunos quando for finalizada.
O botão do pânico será similar ao utilizado pela Universidade de Brasília (UNB), mas ainda mais eficiente, segundo Marluce.
Além deste dispositivo, a Universidade também vai instalar 600 câmeras do programa Vigia Mais MT por todo o campus, bem como aumentará o número de terceirizados que fazem a segurança da UFMT.
Atualmente, são 58 agentes que precisam garantir a proteção de 13 mil estudantes.
A gestão também fechará parte das entradas para dificultar o acesso do público externo e cercará a Casa do Estudante (CEU).
Essas providências se fizeram necessárias depois que Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, foi estuprada e morta dentro de uma estrutura abandonada perto do CEU na UFMT. Ela foi encontrada nua e com sinais de esganadura na última quinta-feira (24).
Quatro dias depois do homicídio, uma aluna foi agredida dentro do campus. Na quarta-feira (30), outra estudante foi agarrada e beijada a força por um homem dentro da Universidade.
Os dois suspeitos foram presos, mas os responsáveis pelo homicídio e estupro de Solange seguem à solta. A Polícia Civil trabalha para elucidar o caso.
BOTÃO DO PÂNICO DA UNB
De acordo com a Agência Brasil, na Universidade de Brasília, foram instalados equipados com um interfone e uma câmera. O botão de emergência pode ser acionado por qualquer pessoa que se encontre em uma situação perigosa.
Ao acionar o botão do interfone instalado no poste, a pessoa será atendida por um profissional da central de segurança da universidade.