Durante buscas na casa de Ana Paula, em Guarulhos (SP), agentes encontraram terbufós, um agrotóxico considerado menos potente que o chumbinho. Segundo a investigação, ela teria viajado a mando de Michele Paiva da Silva, filha de Neil, que teria financiado sua ida ao Rio de Janeiro com o objetivo de matar o pai.
Justiça descreveu a acusada como uma “verdadeira serial killer”, destacando que os crimes foram cometidos por motivo torpe, com emprego insidioso de veneno e de forma que dificultou a defesa das vítimas.
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O documento também relata que Ana Paula teria inventado histórias para confundir os investigadores, como a falsa denúncia de ter recebido um bolo envenenado, e chegou a enviar mensagens ameaçadoras a si mesma.
A prisão preventiva de Ana Paula foi decretada em 4 de setembro deste ano. Segundo o juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a liberdade da acusada “representa risco à ordem pública”, já que ela circulava por várias cidades e manipulava informações para se desvincular das mortes.