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Polícia Terça-feira, 18 de Março de 2025, 09:03 - A | A

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Crime em sala de aula

Professor de matemática é preso por recrutar alunos ao Comando Vermelho e aplicar 'salves'

Conforme as informações do delegado Bruno França à imprensa local, a prisão aconteceu após denúncias de vítimas que foram alvos de “salve” praticados a mando da facção.

Yuri Ramires

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Professor de matemática da Escola Estadual Mário Spinelli, em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), foi preso segunda-feira (17), suspeito de recrutar alunos para o Comando Vermelho, além de ordenar que eles apliquem “salves” em colegas. Nesta segunda, 3 menores, de 12, 13 e 14 anos, foram resgatados em uma área verde da cidade. 

Conforme as informações do delegado Bruno França à imprensa local, a prisão aconteceu após denúncias de vítimas que foram alvos de “salve” praticados a mando da facção. Ainda no relato, disseram que o mandante do crime era o professor.

Delegado explicou que já existia uma desconfiança de que o professor era membro de facção, inclusive, suspeitos de homicídio foram apreendidos na casa dele no começo do ano, mas que não havia elementos suficientes para o manter preso.

Desde então, ele já estava na mira dos policiais. Dessa vez, no relato das vítimas, ele estava recrutando os menores para integrar o grupo criminoso. As vítimas da vez seriam alunos que estariam comentando pela escola sobre o envolvimento dele com o crime.

Os 3 menores foram encontrados na mata pelo irmão de um deles, que recebeu uma denúncia de que o menino foi levado pelos suspeitos. Um quarto colega, também levado, não tinha sido encontrado. 

Delegado contou que uma menor, de idade não citada, foi apreendida e confessou a participação nos crimes. Alegou ainda que estava sendo coagida pelo educador, que leciona matemática na escola. 

Foi contado ainda que o professor colocava presença e adicionava nota para os alunos que estavam ‘fechados’ com o esquema. Polícia saiu em diligências e prendeu o suspeito, que ficou em silêncio durante depoimento. Caso segue em andamento. Reportagem do GD procurou a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas não obteve retorno até o fech

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