A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), deflagrou na manhã desta sexta-feira (17.10) a Operação Traceback, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em roubos a motoristas de aplicativo na Capital.
São cumpridos mandados de busca e apreensão contra o investigado, que teria atuado como receptador e possível participante do crime de roubo qualificado. O alvo responde pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de pessoas, emprego de arma de fogo e restrição de liberdade da vítima, receptação qualificada e integrar organização criminosa.
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Os mandados são cumpridos na residência e local de trabalho do principal investigado, no bairro Liberdade, em Cuiabá. As ordens judiciais tem como objetivo a apreensão de armas de fogo, munições, dispositivos eletrônicos (celulares, computadores), documentos e objetos relacionados à prática criminosa, além de possíveis bens e valores ou bens obtidos com o crime.
Roubo com restrição de liberdade
O crime ocorreu na noite de 15 de maio de 2025, por volta das 20h30, no bairro São João Del Rei, quando a vítima, que trabalhava como motorista de aplicativo, foi rendida por dois homens armados que se passaram por passageiros. Durante aproximadamente duas horas, a vítima permaneceu em poder dos criminosos, que assumiram o controle do veículo VW Gol, pertencente à vítima.
Em posse do aparelho celular da vítima, os criminosos realizaram diversas tentativas frustradas de uso dos cartões bancários, conseguindo realizar apenas uma transferência via PIX no valor de R$ 121 para conta bancária de um terceiro. Durante toda a ação criminosa, os autores mantinham contato telefônico com uma terceira pessoa, reforçando a suspeita de atuação coordenada do grupo.
Assim que tomou conhecimento dos fatos, a equipe da DERFVA iniciou diligências investigativas, identificando o destinatário da transferência bancária realizada durante o crime. Com o avanço das investigações foi possível levantar indícios concretos de participação ativa do investigado no crime, seja como receptador do produto do roubo, seja como partícipe remoto da empreitada criminosa.