O segundo a confessar a autoria do crime que vitimou o advogado Renato Nery, Alex Roberto de Queiroz Silva, admitiu o crime ao ser interrogado pelo delegado Bruno Abreu nesta quinta-feira, 15.
Na oitiva ele também afirmou não se lembrar de muitos detalhes, mas revelou ainda que "desde o início sabia que o crime foi a mando de um casal de fazendeiros de Primavera do Leste".
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Ele é o segundo dos 11 investigados a admitir a participação na execução do crime, cujas investigações iniciaram logo após o homicídio ocorrido em julho de 2024.
Na abertura do inquérito complementar para investigar os mandantes do assassinato, o resultado foi a prisão da comerciante do ramo joalheiro Julinere Goulart Bastos e do marido, o empresário do agronegócio, Cesar Jorge Sechi, na última sexta-feira (9).
Conforme o delegado Caio Albuquerque, titular da DHPP, a Justiça decretou o levantamento do sigilo bancário de todos os investigados no crime. A partir do cruzamento das movimentações bancárias dos suspeitos, podem surgir novos fatos relevantes ou mesmo novos envolvidos na empreitada criminosa. Alex Queiroz e o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, apontado como um dos intermediadores do crime, foram indiciados pelo homicídio duplamente qualificado de Nery. Heron foi o primeiro a confessar a participação do crime, em segundo depoimento.
Em seu depoimento, ao ser questionado sobre a pistola glock usada para matar o advogado, Alex alegou que teria comprado a arma de um faccionado do Comando Vermelho (CV), que já teria sido morto.
Alex admitiu que aceitou cometer o crime porque estava com muitas dívidas junto a agiotas e acredita ter recebido em torno de R$ 150 mil em parcelas fracionadas, mas que o combinado seria R$ 200 mil reais.