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Polícia Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 16:17 - A | A

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Presa em flagrante

Perícia vai apurar se mulher praticava zoofilia com animais adotados em Cuiabá

Suspeita é de que pelo menos 11 animais possam ter sido mortos pela mulher

João Aguiar

Foto-RD NEWS

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 Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) vai atestar se a mulher trans de 28 anos, presa nesta sexta-feira (13), praticou zoofilia com os animais adotados por ela. A mulher foi presa em flagrante, no bairro do Porto, em Cuiabá, por suspeita de maus tratos a animais.

Conforme já publicado pelo , as investigações tiveram início na quarta-feira (11), após a presidente de uma Ong de proteção a animais de Cuiabá procurar a Dema para denunciar um casal que, supostamente, estava descumprindo um ato de formalidade de adoção.

Os policiais foram até a casa da mulher nesta sexta e localizaram, em um tereno baldio próximo do imóvel, um gato morto, que teria sido adotado pela suspeita.  

Segundo o delegado Guilherme Pompeo Pimenta Negri, da Dema, protetores de animais denunciaram também sobre a suspeita de zoofilia, que ainda não ficou comprovada. “Depende da perícia, que vai analisar o ânus do animal, [ver] se tem alguma ruptura, algo incomum que sugere o abuso sexual nesses animais. Então, só a perícia ao final para nós termos conhecimento se de fato isso foi feito”, explica o delegado.

Apenas um animal foi encontrado morto até o momento. Dentro da casa da mulher, um cachorro foi localizado e entregue à presidente da Ong que realizou a denúncia. A suspeita é de que pelo menos 11 animais possam ter sido mortos pela mulher.

Ela já admitiu que matou os gatos. E agora a gente aguarda o interrogatório dela.

Delegado Guilherme Pompeo

“Pelo menos um já foi encontrado, mas ela já admitiu que matou os gatos. E agora a gente aguarda o interrogatório dela. Vamos finalizar o interrogatório para ver qual a versão que ela irá apresentar dos fatos”, informou.

Ainda conforme Pompeo, a suspeita alegou que um dos gatos teria arranhado ela, por isso matou o animal com um cabo de vassoura. "Isso não é justificativa para maltratar, muito menos para matar o animal", completa.

O caso

Segundo a Polícia Civil, a denunciante, presidente de uma Ong de proteção animal, contou que o casal havia adotado um gato com a entidade e, de forma verbal, firmado um termo de responsabilidade em que, após a adoção, informariam o estado do animal. No entanto, não vinham dando notícias.

Outros protetores, conforme a presidente da Ong, informaram que o mesmo casal estaria adotando gatos e depois tendo as mesmas ações, de não dar satisfação sobre o estado dos animais que adotam.

Diante disso, a presidente da Ong realizou a denúncia pedindo que fosse investigado o paradeiro dos animais que foram entregues ao casal, visto que não estava mais conseguindo localizá-los, nem mesmo pelas redes sociais ou telefone, e já havia sido ameaçada verbalmente pela suspeita do sexo feminino.

Nesta sexta, os policiais foram na casa da suspeita, por volta das 10h. Dentro da casa, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à presidente da Ong que havia realizado a denúncia. Também foram encontradas várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado.

Em um terreno baldio próximo do imóvel, foi encontrado o corpo de um gato morto, que teria sido adotado pela suspeita. Ela ficou em silêncio e não colaborou com os policiais.

A suspeita foi detida e encaminhada para a Dema, onde passará por interrogatório e ficará à disposição da Justiça. O segundo suspeito denunciado não foi localizado.

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