Uma pediatra estadunidense está sendo acusada de matar a própria filha de 4 anos e alterar a cena do crime para simular um afogamento acidental. O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira (27) enquanto a mulher estava de férias com a criança em Miami, na Flórida.
A princípio, a médica, identificada como Neha Gupta estava na casa que alugou para passar férias com a menina, Aria Talathi. Entretanto, por volta das 3h30 da manhã, a mulher acionou o socorro afirmando que a garota havia se afogado.
Ao chegarem no local, os policias e bombeiros encontraram Aria inconsciente, ainda dentro da piscina. Conforme o Local 10 News, os oficiais a retiraram imediatamente da água e começaram manobras de ressuscitação. Ela foi declarada morta no Jackson Memorial Hospital cerca de uma hora depois.
Pediatra que matou filha alegou afogamento
De acordo com Neha, ela e a filha jantaram por volta das 21h após um dia de praia e foram dormir juntas por volta das 00h30. Ela também afirma que acordou às 3h20 com um “barulho não identificado” e encontrou a menina na piscina. Como não sabia nadar, a mãe falou que não conseguiu tirar Aria da água e ligou para a emergência.

Entretanto, após a autópsia, a polícia encontrou contradições do depoimento de Neha com a morte da menina. Segundo o exame, Aria teria morrido por “asfixia por sufocamento”, com ferimentos na boca e bochechas. Além disso, não foi encontrado água nos pulmões da vítima.
Por isso, o médico legista concluiu que a filha da pediatra morreu antes de ser colocada na piscina, provavelmente sendo sufocada pela própria mãe. Além disso, o estômago de Aria estava vazio, contradizendo a informação de que elas teriam jantado juntas.
Após o laudo, os detetives de homicídio de Miami concluíram que a pediatra teria matado a filha asfixiada e encenado para simular um afogamento. Ela foi presa em sua cidade natal, no estado de Oklahoma, e enfrenta uma acusação de homicídio de primeiro grau.