Segundo relatos de moradores e familiares, a vítima estava acamada há cerca de um mês após sofrer um AVC e desenvolver quadro de depressão devido à recente morte da mãe. Ela dependia de terceiros para receber os medicamentos diários, entre eles remédios controlados para pressão arterial e ansiedade.
O delegado Douglas Garcia, responsável pelo caso, informou que uma equipe do SAMU foi acionada ao local após o filho da vítima pedir socorro ao perceber que a mãe apresentava espuma pela boca e pelo nariz, sintomas que podem indicar intoxicação, mas que também ocorrem em convulsões. Apesar das tentativas de reanimação, a mulher já estava sem vida quando a equipe chegou.
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“Chegando ao local, constatamos o óbito. A vítima fazia uso de medicamentos controlados, mas existe a suspeita de que a dosagem tenha sido alterada. Contudo, somente a perícia poderá confirmar a causa da morte”, explicou o delegado.
Familiares e vizinhos relataram que o filho da vítima é usuário de crack e cocaína, o que levanta a suspeita de possível envenenamento. No entanto, a cunhada da vítima, que ajudava nos cuidados diários, negou que tenha presenciado qualquer tipo de maus-tratos por parte do filho.
“Ele sempre ajudava a mãe e nunca a maltratou. Muitas vezes, ajudava a levantá-la da cama, apesar de não poder ficar o tempo todo com ela devido às suas responsabilidades”, disse a cunhada, que preferiu não se identificar.
O filho da vítima negou envolvimento na morte e afirmou que apenas administrava o remédio para pressão, o atenolol, que não possui efeitos que causariam os sintomas apresentados. Ele chorou ao dizer que perdeu “um pedaço da vida” com a morte da mãe e reafirmou não ter intenção de prejudicá-la.
A polícia civil segue com as investigações e aguarda o resultado do laudo pericial para confirmar se a morte foi causada por envenenamento ou outra causa natural.
O caso segue em apuração, e novas informações serão divulgadas assim que disponíveis.