O homicídio do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, completa um ano nesta quarta-feira (28). Até o momento, o autor do crime, Rafael Amorim de Britto, não foi preso. O governo de Mato Grosso chegou a oferecer uma recompensa de R$ 10 mil para qualquer pessoa que tivesse informações sobre o paradeiro de Rafael. Mesmo assim, as pistas não levaram a lugar algum.
O sargento foi morto com um tiro na cabeça nas imediações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, no dia 28 de maio.
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Ele estava lanchando quando foi surpreendido por Rafael, que chegou em uma motocicleta e efetuou os disparos.
Odenil foi socorrido às pressas e encaminhado em um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). No entanto, ele não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu durante um procedimento cirúrgico.
Durante as diligências para elucidar o caso, Douglas Gonçalves de Oliveira, de 31 anos, vulgo ‘DG’, tido como uma das lideranças da facção criminosa Comando Vermelho e suspeito de ajudar na fuga de Rafael, morreu em confronto com policiais militares, na madrugada do dia 30 de janeiro deste ano.
Conforme as apurações feitas, Rafael fugiu para o Rio de Janeiro, onde está sob a proteção do Comando Vermelho.
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que concluiu o inquérito sobre o crime, inclusive com indiciamento e pedido de mandado de prisão preventiva contra Rafael. Os autos estão com o Ministério Público desde 14 de maio, aguardando a manifestação do órgão ministerial.
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