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Foto-Instagram
Anos após cometer um crime brutal, um homem resolveu se pronunciar ainda na prisão. Ele, que ordenou o assassinato de sua própria sobrinha de 20 anos, negou, entretanto, que tenha estuprado a jovem. Entenda o caso!
Após um documentário feita pela ITV, alegando que ele teria mandado estuprar a sobrinha, o iraquiano Ari Mahmod, de 69 anos, entrou com um processo e afirmou que, em seu país, acusações de estupro são abominadas, mas "crimes de honra" são aceitáveis.
De acordo com o Sun, o pronunciamento aconteceu por meio de uma chamada de vídeo feita na prisão de Whitemoor, em Cambridgeshire, na Inglaterra. "No meu país, assassinato é normal. Depois de cumprir pena, você tem uma nova oportunidade", disse. "Na minha cultura, a principal reação contra mim foi a acusação de estupro".
Segundo ele, a reportagem da ITV teria informado que não teria deixado "dúvida de que o estupro se deu com a bênção de Ari". Entretanto, ele informou, negando ter cometido um crime sexual contra a sobrinha: "Na comunidade islâmica, o estupro é tabu, é o nível mais alto de crime".
Como foi o crime?
Tudo aconteceu em 2006, quando Banaz Mahmod voltou para a casa de seus pais. Ela teria fugido de um casamento em que foi estuprada e agredida pelo próprio marido, 10 anos mais velho. Entretanto, ela acabou se apaixonando por outro homem, que não foi aceito pelos familiares.
Com medo, ela relatou à polícia que a família a queria morta, mas não recebeu proteção. Meses depois, segundo informações do Sun, seu pai e seu tio armaram um plano para matá-la já que, segundo eles, ela teria trazido "vergonha" à família.
As investigações teriam concluído que Banaz sofreu sofreu violência sexual antes de ser estrangulada até a morte. Seu corpo foi enterrado no jardim de uma casa abandonada. Em seguida, os familiares foram acusados pelo crime. Tio, pai e três primos foram presos.
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