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Liberdade política

Eduardo Bolsonaro chama Moraes de 'tirano' e afirma que há perseguição em curso no Brasil

Deputado federal licenciado sugeriu que sua saída do Brasil se deu por razões de segurança pessoal e de liberdade política

Redação Terra 

Foto-Brasil Paralelo

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de "tirano" e afirmou que há perseguição política em curso no Brasil.

Em entrevista à revista VEJA, concedida em Dallas, nos Estados Unidos, onde tem vivido nos últimos meses, ele sugeriu que sua saída do Brasil se deu por razões de segurança pessoal e de liberdade política.

 

Na ocasião, Eduardo ainda defendeu sua atuação como legítima. Em diversas ocasiões, o filho de Jair Bolsonaro afirmou que, quanto mais a Primeira Turma do STF avançasse no julgamento de seu pai, mais ele trabalharia nos EUA para obter sanções, especialmente contra Moraes, o relator do caso sobre a tentativa de golpe em 8 de Janeiro.

Eduardo contou que vem participando de reuniões periódicas na Casa Branca e no Congresso. Ele também relatou manter contato com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e com o presidente da Argentina, Javier Milei.

"Não tem nada de ilegal na minha atividade aqui", disse Eduardo. "Se eu tivesse fazendo algum ato criminoso, então, as autoridades americanas com as quais eu me relaciono também estariam cometendo o mesmo delito."

Na segunda-feira, 26, Moraes decidiu aceitar o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e determinou investigação contra a atuação de Eduardo nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

O procurador-geral Paulo Gonet listou uma série de declarações públicas de Eduardo e afirmou que havia material suficiente para acusar o deputado de coação no curso do processo contra integrantes do STF.

O pedido de investigação da PGR foi baseado na representação apresentada pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). O líder do PT na Câmara afirmou que salvou conteúdo publicado por Eduardo nas redes sociais que o deputado licenciado criou provas contra si mesmo.

Fonte: Redação Terra

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