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Associação criminosa armada

Foragido que tentou explodir bomba no Aeroporto de Brasília é preso

George Washington de Oliveira Souza foi preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes

 

Metrópoles
Foto-Cidadão consumidor

 

 

Condenado pela tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022, George Washington de Oliveira Souza foi preso novamente nessa terça-feira (9/9), no Distrito Federal. Ele foi encontrado pela Polícia Federal (PF) no Guará, região administrativa onde ele morava. 

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O mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no dia 25 de junho de 2025, foi cumprido mais de dois meses depois, nessa terça-feira (9/9).

 
 
 
Ao decretar a prisão preventiva, Moraes citou que o homem pretendia desencadear “terror social e generalizado” com a bomba instalada em um caminhão próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. “Há, portanto, fortes e graves indícios do risco concreto da reiteração delitiva e à aplicação de lei penal, em razão do descumprimento das medidas cautelares impostas e da fuga após a prática dos crimes”, afirmou Moraes.

O ministro também determinou a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, os outros dois envolvidos no caso da ameaça de bomba no aeroporto. 

A advogada de George, Rannie Karlla Ramos, afirmou que vai aguardar o andamento do processo no STF para fazer declarações sobre o caso. Após as formalidades legais, George foi recolhido à carceragem da PCDF, onde ficará à disposição da Justiça.

Ameaça de bomba

Inconformados com a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro (PL), Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues arquitetaram para provocar o que chamavam de “comoção social” capaz de desencadear a decretação de estado de sítio e intervenção militar, o que, segundo o plano, tiraria Lula do poder. 

A atenção do motorista do caminhão foi fundamental para descobrir a bomba antes que o veículo entrasse no terminal. Foi necessária a mobilização de equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), bem como o apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF).

O esquadrão antibomba da PMDF foi acionado às 8h e conseguiu desativar a bomba por volta das 13h20 de 24 de dezembro de 2022.

A 3ª Turma Criminal do TJDFT condenou George Washington, em setembro de 2023, a 9 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão. Ele foi considerado culpado pelos crimes de expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem; causar incêndio em combustível ou inflamável; e porte ilegal de arma de fogo e de artefato explosivo ou incendiário.

Posteriormente, parte do processo que trata dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, atentado contra a segurança de transporte aéreo foi remetida ao STF.

O trio foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em junho deste ano, por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo. 

Segundo a denúncia da PGR, após a depredação de veículos e a tentativa de invasão à PF em 12 de dezembro de 2022, George Washington demonstrou frustração em uma mensagem, na qual afirmou que, “ultrapassado quase um mês, nada aconteceu”.

A PGR pediu e Moraes decretou a prisão preventiva de George Washington e dos outros dois acusados.

 

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