O oceanógrafo Francisco Frateschi, de 34 anos, que matou o pai, o ex-deputado estadual Paulo Frateschi (PT), durante um surto nesta quinta-feira (06/11), está sedado na UPA Lapa, onde recebe atendimento médico. Assim que ele sair da sedação, será transferido para o 91º Distrito Policial (Ceagesp), onde o caso é investigado.
Francisco mora em Paraty (RJ), e estava em São Paulo desde o fim de outubro para um tratamento psiquiátrico. Amigos e familiares relataram que ele vinha apresentando instabilidade emocional e fazia uso de medicação controlada. Segundo conhecidos, ele era o filho mais próximo de Paulo, com quem mantinha um vínculo afetuoso.
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As vítimas feridas, a mãe e a irmã, também foram levadas à UPA Lapa. Com 64 anos, Yolanda, a mãe, sofreu uma fratura no braço, e Luisa, a irmã, de 42, teve um dedo quebrado durante a confusão. Ambas passam bem e estão recebendo acompanhamento médico.
Como foi o crime
Segundo a Polícia Militar (PM), agentes foram acionados para atender uma ocorrência em que um homem em surto atacara o próprio pai com golpes de arma branca na Vila Ipojuca, zona oeste da capital. De acordo com o boletim de ocorrência, ele foi atingido no abdômen.
A mãe do rapaz tentou intervir e sofreu ferimentos. A irmã de Francisco também foi ferida. O ex-deputado entrou em parada cardiorrespiratória, foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu.
O local foi preservado e as partes foram encaminhadas pela Polícia Militar ao 91º DP. Segundo pessoas ligadas à família, o casal e o filho vivem em Paraty e estavam na capital paulista para que Francisco passasse por atendimento psiquiátrico. Ele estaria sob efeito de medicamentos desde a última sexta-feira (31/10).
Paulo Frateschi, que foi deputado estadual entre 1983 e 1987, também foi presidente estadual do PT em São Paulo. O partido lamentou a morte.
























