O juiz Carlos Eduardo de Moraes e Silva, da 2ª Cara de Canarana (823 km de Cuiabá) transformou em preventiva a prisão de Divino Ventura Neris que atropelou e matou Jéssica Dávila Machado, que estava com seu filho de quatro anos que sobreviveu. O acidente, ocasionado pelo suspeito estar em fuga após furtar um carro, aconteceu nesta quarta-feira (5).
Na audiência de custódia, a defesa alegou que Divino estaria em confusão mental e, por isso, solicitou sua liberdade. Apesar de negar o pedido, Moraes e Silva determinou a avaliação médica do custodiado para tratamento adequado.
“Em que pese a manifestação da defesa pela aplicação da política antimanicomial, não há nos autos qualquer elemento que indique a incapacidade mental do acusado, sendo certo que a sua aparente confusão mental não pode representar um salvo conduto, sob pena de se presumir que todo custodiado que venha a permanecer em silencia na audiência de custódia seja posto em liberdade”, destacou o magistrado.
Segundo a Polícia Civil, o atropelamento ocorreu por volta das 6h50, quando mãe e filho caminhavam em direção à escola. Testemunhas relataram que o suspeito, ao tentar fugir em alta velocidade após o furto do veículo, perdeu o controle da direção e atingiu as vítimas.
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Após o impacto, o carro colidiu contra o muro de um ginásio em frente à escola e teve a lateral destruída. Jéssica morreu no local. O filho, com ferimentos na cabeça, foi socorrido ao Hospital Municipal de Canarana e depois transferido para Água Boa para exames complementares.
O motorista, contido por moradores até a chegada da Polícia Militar, fez o teste do bafômetro, que deu negativo.


















