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MAIS MANDANTES

Filha de Renato Nery acredita que crime foi maior do que se sabe até agora

Filha do ex-presidente da OAB-MT acredita que crime o envolveu mais pessoas e que custou mais dinheiro

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Lívia Nery, filha do advogado Renato Nery — executado a tiros em julho de 2024, em frente ao próprio escritório —, afirmou em entrevista na quinta-feira (15) que não acredita no valor de R$ 200 mil como sendo o real pagamento pela execução do crime. Ela também questiona a versão de que César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bento seriam os únicos mandantes do assassinato.

Para Lívia, o número de envolvidos presos até agora — mais de dez pessoas — não condiz com a hipótese de uma motivação financeira tão limitada. “Eles não matariam por esse valor”, afirmou. Segundo ela, a disputa pelas terras que estaria na raiz do crime não envolvia apenas o casal, mas toda a família.

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A entrevista foi concedida por ela e pelo advogado Walmir Cavalheri, amigo próximo e pessoal de Renato Nery, ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.

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"A vida do meu pai não tem valor, mas esse valor (R$ 200 mil) ligado até o momento, eu acho um pouco incoerente, porque se já existem dez pessoas presas, esse valor dividido por dez, dividido por policiais concursados, seria muito pouco. Eu não acredito que uma pessoa mataria por R$ 20 mil reais, porque eles não matariam ele por esse valor", declarou Lívia.

Ela também afirmou que não acredita que o casal César e Julinere sejam os únicos mandantes do crime e acredita que outras pessoas colaboraram na elaboração do assassinato.

“Eles (César e Julinere) estão fortemente envolvidos na morte, mas que eles sejam os únicos mandantes, eu acho pouco provável, porque era uma terra que envolvia a família toda e não somente o casal, envolvia os irmãos do marido, envolvia toda a família. Deve ter outras pessoas que colaboraram por trás. Isso é o que a gente acredita, não tem como afirmar", comentou.

A filha de Nery discorreu que o caso ainda está na metade e que confia em ainda mais desdobramentos, dando o ponto de vista de que o casal acusado de ser os mandantes do crime não possui influência suficiente para contratar tantos policiais assim.

Lívia encerrou a entrevista agradecendo à polícia e pedindo por por justiça pelo pai, que foi assassinado no dia do aniversário dela.

“A gente gostaria de agradecer à Polícia Civil pelo trabalho, pelo empenho para fazer essa investigação e por estarem ainda empenhados na solução desse caso. Desde o ocorrido no dia 5 de julho, por coincidência, exatamente no dia do meu aniversário, toda a família vive uma angústia muito grande, uma dor muito grande, e sempre na expectativa de ter o desfecho mais justo possível com relação a esse caso", finalizou.

O CRIME

Renato Gomes Nery, de 72 anos, foi alvejado por disparos de arma de fogo em frente ao próprio escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, no dia 5 de julho de 2024. Ele chegou a ser socorrido e submetido a cirurgia em um hospital particular da Capital, mas não resistiu e teve a morte constatada na madrugada do dia 6.

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