A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação a respeito do homicídio de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta em uma construção abandonada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, na manhã de quinta-feira (24).
A primeira linha de investigação é de que Solange tenha sido morta depois de um estupro, uma vez que ela estava seminua quando foi encontrada. Por ser um local frequentado por usuários de drogas, o delegado Bruno Abreu acredita que o crime tenha sido cometido por mais de uma pessoa.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
“O local era de usuários de drogas, ela estava sem roupas, teve a bolsa levada. Mas sem provas disso ainda”, afirmou Bruno Abreu à reportagem.
Outra hipótese aventada pelas autoridades é de que Solange tenha sido vítima de latrocínio, isto é, roubo seguido de morte. Isso porque, quando foi vista pela última vez, ela estava carregando uma bolsa, que não foi encontrada na cena do crime.
Contudo, a falta de câmeras de monitoramento na UFMT está dificultando os trabalhos da Polícia Civil. A esperança é vasculhar as imagens gravadas nas proximidades para chegar até os autores do homicídio.
"Vimos que ela pegou um ônibus. Um fato que chamou atenção é que ela estava levando uma bolsa, que não foi encontrada. Era um local de usuários de drogas, com algumas latas abandonadas, embora bem localizado na UFMT. Acredito que esse crime não tenha sido praticado por uma só pessoa. Ela morreu após asfixia, com esganadura. Encontrar o suspeito agora é muito importante, até pela forma do crime. Por isso, estamos buscando por sinais como escoriações na mão, unhas de quem fez isso. Não encontramos câmeras na faculdade, apenas fora. Isso está dificultando o trabalho”, informou Bruno, em entrevista ao Programa do Pop.
Familiares relataram que Solange frequentava a universidade há mais de 20 anos, mas não ficou claro o que ela fazia lá.
O caso continua a ser apurado pelas autoridades.