A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu em flagrante, na tarde de quinta-feira (9), três pessoas suspeitas de integrar uma associação criminosa voltada à prática de estelionato em Cuiabá. Os detidos, um homem de 25 anos e duas mulheres, de 35 e 47 anos, são investigados por aplicar golpes em diversas lojas da capital mato-grossense, causando prejuízos superiores a R$ 17 mil.
A operação foi desencadeada após o gerente de uma loja de cosméticos no bairro CPA II acionar a Delegacia Especializada de Estelionato, relatando que uma mulher havia retirado produtos no valor de R$ 7.737,45 utilizando um documento de identidade suspeito. Com base nas características fornecidas, os policiais civis localizaram a suspeita no momento em que deixava o estabelecimento e entrava em um veículo onde estavam os outros dois envolvidos.
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Durante a abordagem, o condutor do carro desobedeceu à ordem de parada e avançou com o veículo em direção a um dos agentes, que precisou efetuar dois disparos para conter a fuga e preservar a segurança da equipe e de terceiros.
A mulher que realizou a compra portava um documento de identidade falso, em nome de uma revendedora de cosméticos, que seria responsabilizada pela dívida. No interior do veículo, os policiais encontraram diversos produtos adquiridos com o mesmo documento fraudulento, incluindo itens de vestuário, relógios e calçados, totalizando R$ 2.269,50 em prejuízo para uma loja localizada no Shopping Patanal no bairro Jardim Aclimação.
Também foi localizada uma comanda de consumo de um restaurante em um supermercado, cujo pagamento de R$ 56,01 não havia sido efetuado. Na residência de uma das suspeitas, em Várzea Grande, foi encontrada uma caixa vazia da mesma loja de cosméticos, acompanhada de nota fiscal em nome da identidade falsa, indicando a repetição do golpe.
Os três foram conduzidos à Delegacia Especializada de Estelionato e autuados em flagrante pelos crimes de estelionato, associação criminosa, uso de documento falso, fraude em consumo, desobediência e exposição de terceiros a perigo. As penas somadas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos já possuíam antecedentes por roubo, tráfico de drogas, furto de caixa eletrônico, estelionato e furto qualificado. Foram apreendidos o veículo utilizado na fuga, os documentos falsos, celulares e os produtos adquiridos por meio das fraudes, que foram devolvidos às vítimas. As investigações continuam.