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Operação Contenção

Corpos na Penha têm tiros na cabeça e facadas, dizem moradores

Testemunhas afirmam que alguns corpos apresentam marcas de tiros, perfurações por faca nas costas e ferimentos nas pernas

Administração

 

Metrópoles
Foto-Correio do Povo
 

Rio de Janeiro — Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levaram na madrugada desta quarta-feira (29/10) ao menos 40 corpos para a Praça São Lucas, dentro da comunidade. Segundo relatos, os cadáveres foram encontrados na área de mata entre os complexos do Alemão e da Penha, onde, nessa terça (28), se concentrou a operação mais letal da história do estado. 

Testemunhas afirmam que alguns corpos apresentam marcas de tiros, perfurações por faca nas costas e ferimentos nas pernas. Enfileirados no centro da praça, os mortos foram cercados por familiares e amigos que tentavam fazer o reconhecimento diante da ausência de informações oficiais. 

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Mais cedo, moradores chegaram a transportar seis corpos em uma Kombi até o Hospital Estadual Getúlio Vargas. O veículo chegou em alta velocidade e deixou o local rapidamente.

Operação escancara guerra urbana

A ação policial, chamada Operação Contenção, mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares com o objetivo de conter avanços territoriais do Comando Vermelho (CV). O último balanço do governo do Rio registrou:
• 81 suspeitos presos
• Mais de 90 armas apreendidas, incluindo fuzis de guerra
• Rádios comunicadores e 200 kg de drogas recolhidos 

O confronto nas comunidades expôs escalada inédita de poder bélico da facção, que reagiu com drones adaptados para lançar explosivos, bloqueios, incêndios e tiros contra as equipes da Core, tropa de elite da Polícia Civil.

Policiais afirmaram que os criminosos passaram a monitorar o deslocamento das equipes por via aérea, atacando pontos estratégicos e desorganizando o cerco preparado pelo Estado.

 
 
14 imagens
Morador retira cadáveres após megaoperação das forças de segurança no Rio
corpos na praça da Penha, no Rio de Janeiro
Fuzis apreendidos em megaoperação no Rio de Janeiro
Fuzis apreendidos em megaoperação no Rio de Janeiro
Cerca de 2.500 agentes das policias civil e militar participam nesta terca-feira (28) da "Operacao Contencaoî nos complexos da Penha e do Alemao, Zona Norte do Rio

Disputa política

A ação provocou choque entre o governo estadual e a União. O governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o Rio “está sozinho” na luta contra o crime organizado e disse ter tido pedidos negados para uso de blindados do Exército.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública rebateu Castro, afirmando que todos os pedidos oficiais foram atendidos e que há operações federais em andamento, além de recursos disponíveis para reforço da segurança pública no estado. 

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