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DESCUMPRIU MEDIDAS

Associação pede nova prisão preventiva de serial killer de gatos em Cuiabá

Entidade afirma que Larissa Karolina Silva Moreira rompeu tornozeleira eletrônica, mentiu à Justiça e intimidou testemunhas e jornalistas

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

A Associação Tampatinhas Cuiabá entrou com uma petição na Justiça de Mato Grosso para decretar a prisão preventiva de Larissa Karolina Silva Moreira pelo descumprimento das medidas cautelares. Ela é acusada de adotar gatos para depois mata-los no bairro do Porto. De acordo com o documento, ela violou as condições de sua liberdade provisória como um "contínuo e deliberado desprezo" pela autoridade judicial, incluindo o rompimento de sua tornozeleira eletrônica e atos de coação.

O documento aponta que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) já havia reportado múltiplas violações no monitoramento da investigada, incluindo duas violações por rompimento da tornozeleira eletrônica, o que levou à desativação de seu cadastro.

A defesa de Larissa Moreira havia alegado que o rompimento do dispositivo teria ocorrido durante um "surto psicótico agudo". No entanto, a Associação Tampatinhas anexou áudio e vídeo que, segundo a entidade, provariam a falsidade da alegação.

No áudio, que seria uma conversa com uma amiga, ela teria dito que a retirada da tornozeleira teria sido para sessões de ressonância magnética. “Eu, graças a Deus, eu já tô sem tornozeleira. Eh, pedi para tirar, né? Porque eu faço ressonância magnética no meu ombro direito”, diz trecho do áudio.

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Já no vídeo, a acusada aparece em um bar no Boa Esperança dançando às 03h48 da manhã do dia 28 de setembro de 2025. A cena, de acordo com a Associação, é "incompatível com o quadro de debilidade mental severa que sua defesa tenta pintar".

Além disso, a petição afirma que Larissa estaria utilizando sua liberdade para intimidar e coagir quem noticia ou se opõe aos fatos relacionados ao seu processo. Um protetor de animais registrou um boletim de ocorrência contra ela por calúnia.

“Os fatos são claros: a investigada não apenas descumpre as medidas cautelares e mente em juízo, mas também se vale de sua liberdade para assediar e ameaçar testemunhas, denunciantes e jornalistas, criando um clima de medo e buscando obstruir a ação da justiça e o trabalho da imprensa”, diz trecho do documento.

A petição conclui que o descumprimento deliberado das cautelares, a tentativa de ludibriar o Judiciário e a coação de testemunhas e jornalistas são motivos suficientes para a prisão preventiva.

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“O comportamento da investigada revela total inaptidão para o convívio social em liberdade e demonstra que as medidas cautelares anteriormente impostas são absolutamente insuficientes para garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal”, finaliza o documento.

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