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'NUNCA IMAGINEI'

Adjunto da Seciteci citado como 'conselheiro' por mandate de assassinato de Heloysa presta depoimento à Polícia

Ao HNT, Anderson afirmou que prestaria as informações oficias à polícia antes de falar com a imprensa, mas adiantou que não havia notado nenhum tipo de comportamento violento por parte de Benedito durante a convivência no dia a dia

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O secretário-adjunto de Administração Sistêmica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci), Anderson Rodrigo do Nascimento Silva, presta depoimento à polícia na manhã desta quarta-feira (30). Ele era chefe de Benedito Anunciação de Santana, ex-servidor da Pasta preso pelo feminicídio da adolescente Heloysa Alencastro, assassinada no dia 22 de abril. A intenção de Benedito era matar a menina, enteada dele e a mãe dela, sua então namorada, Suellen Alencastro. Contudo, a mãe teria sido poupada porque Anderson estaria auxiliando o casal a reatar o namoro.

Ao HNT, Anderson afirmou que prestaria as informações oficias à polícia antes de falar com a imprensa, mas adiantou que não havia notado nenhum tipo de comportamento violento por parte de Benedito durante a convivência no dia a dia. "Eu nem imaginava", resumiu.

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Segunde fontes ouvidas pelo HiperNotícias, o secretário-adjunto mantinha uma relação próxima com Benedito, que considerava o chefe como um 'conselheiro'. O crime chocante teria abalado Anderson que, inclusive, considera mudar de endereço para proteger a própria família.

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Anderson foi citado no depoimento de Gustavo Benedito Júnior Lara que confessou ter participado da morte de Heloysa. Benedito deixou o filho junto de outros dois adolescentes na casa de Suellen e Heloysa por volta das 15h. Durante aproximadamente três horas, a adolescente foi torturada e morta estrangulada com um cabo USB. Benedito chegou a entrar na casa, mas saiu devido a um compromisso de trabalho. 

Suellen chegou na residência por volta das 18h e foi levada a um quarto separado da filha, onde foi espancada. No depoimento, Gustavo afirmou que o plano inicial do pai era matar mãe e filha, mas que Benedito desistiu da ideia depois que o 'chefe' dele — Anderson Rodrigo — passou a intermediar uma resolução entre o casal. Suellen também atuava na Seciteci. 

Com isso, o secretário-adjunto de Administração Sistêmica acabou se tornando peça-chave na investigação. Uma vez que, depois de ser preso, Benedito tentou culpar a própria Suellen pela morte da filha, imputando a ela a autoria intelectual do crime por, supostamente, não aceitar a sexualidade de Heloysa.

A defesa da família veio à público rechaçar a tese do suspeito que confessou o crime. A advogada Renata Alencastro reforçou que a motivação para a brutalidade seria ciúmes e que Suellen já vivia um relacionamento abusivo no qual era chantageada psicologicamente por Benedito que ameaçava se matar caso ela colocasse um fim ao namoro. 

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