A cada sessão da câmara de vereadores, um assunto toma conta em determinados momentos, das discussões: a Reforma Administrativa, que vem sendo comentada, em estudo pelo prefeito Sergio Machnic.
Isso porque, principalmente opositores cobram "transparência", "conhecimento", "diálogo" e acima de tudo: coerência para que não sejam aumentados os gastos do Executivo, o que comprometeria a folha e consequentemente o orçamento do municipio.
A necessidade de contingenciamento, todos sabem é uma realidade para grande parte dos municípios e não seria diferente para Primavera do Leste, que mesmo tendo uma "estimativa" de arrecadação superior a R$ 740 milhões anuais, pode sofrer perdas frente às oscilações da economia.
Mas o que chama atenção é que, quando o assunto é o próprio Legislativo, não há essa preocupação. Lembremos bem que, logo no início do ano um Projeto de Lei Complementar, aprovado por unanimidade pelos vereadores, criou 30 novas vagas na Casa, a um custo anual de R$ 2,4 milhões de reais, algo em torno de R$ 9,6 milhões em quatro anos. (Tudo no mais absoluto silêncio, quase sepulcral, eu diria).
Na sequência aprovou um Projeto de Emenda à Lei Orgânica que, à partir das próximas eleições também aumenta em mais duas as vagas para vereador, consequentemente para Assessores e outra despesas correntes.
E o fato é que, todas estas despesas criadas, são retiradas do duodécimo repassado pelo Executivo, o que não precisa ser totalmente gasto, mas pode ser economizado.
Ou seja, ao cobrar bom senso na Reforma Administrativa a ser feita pelo Executivo, os 15 nobres parlamentares também poderiam observar com maior constância, as próprias atitudes, afinal "canja de galinha e prudência não fazem mal a ninguém".
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