O 1º colecionador da série: O colecionador de cartões telefônicos de Pva

Foto: Maysa Pontalti

João Paulo Rezende

Para começar nossa série de colecionadores, como já foi anunciada na edição de terça-feira (30), optamos por mostrar um hábito muito comum na década de 90, o de colecionar cartões telefônicos.
Quem nunca teve um cartão telefônico? Se fizermos essa mesma pergunta para os jovens de hoje, pode ser que a resposta seja negativa, já que praticamente não se vê orelhões nas ruas e principalmente usuários nos existentes. Mas já foi muito diferente, houve um tempo em que se via filas na calçada para poder utilizar aquele meio de comunicação e com a chegada do cartão telefônico, que substituiu as antigas fichas, esse fluxo aumentou pela facilidade e também pela novidade.
E após o uso do cartão que continha uma quantidade específica de unidades que iam diminuindo ao utilizá-lo, as pessoas passaram a guardá-los, já que os cartões tinham temas diferentes como artistas, atletas, desenhos animados, lugares diferentes, abstratos, enfim, aos poucos uma grande gama de cartões surgiram e com eles, os colecionadores também.
Um dos inúmeros colecionadores de Primavera do Leste é João Paulo Rezende, repórter cinematográfico do Jornal O Diário e Cliquef5. Segundo ele, o hábito de colecionar cartões surgiu na infância, época que culminou com chegada dos cartões. “Colecionar cartões era um hobby para mim, na escola nós passávamos o intervalo da escola trocando e vendo quem tinha mais, quais eram os mais disputados, os mais interessantes, enfim, era uma diversão que não tinha hora para terminar, após a escola os cartões também era o assunto nas rodas de amigos”, exclama Rezende.

Foto: Maysa Pontalti

Séries do Fantástico Mundo de Bob e Ayrton Senna

Muitas séries foram lançadas pela empresa, por perceber que havia um público colecionador, como: série locomotivas, exército, museus, orquídeas, pintores brasileiros, igrejas, centros históricos, força aérea brasileira, selos brasileiros, mapas brasileiros, mata atlântica, entre outras.
As séries que Rezende mais se dedicou para conseguir foram a do piloto Ayrton Senna e do desenho Fantástico Mundo de Bob, que segundo ele eram as mais caras.
Ele citou também a questão da tiragem de cada cartão, quanto menor a tiragem, mais valor tem o mesmo, por ser de mais difícil acesso e ter muita procura. A tiragem mínima era de 1 mil cartões.
Como colaborador, Rezende contava com o seu pai que pelas viagens que fazia pelo país, trazia os mais diferentes e disputados. “Eu cheguei a trocar 01 cartão por 20, pela tamanha importância dele”, destaca.
Quando perguntado se teria coragem de vender sua gama de 3 mil cartões, a resposta foi a seguinte: “nem pensar, já me ofereceram R$4.000,00  na época e eu não aceitei, essa coleção será herdada pelas minhas filhas”, finaliza.

Participe
O Jornal O Diário, lançou uma série de reportagens especiais sobre colecionadores, mas para isso precisa da ajuda de toda população.
A série consiste em trazer a conhecimento de todos, pessoas que colecionam objetos curiosos como: cartões telefônicos, selos, papel de carta, latinhas, carros, canetas, pedras, moedas antigas, bonecas, bichos de pelúcia, colheres, medalhas, cartões-postais, antiguidades, gravações musicais ou recordações de férias. As possibilidades são infinitas.
Portanto se você conhece alguém entre em contato agora mesmo com a nossa equipe através do telefone (66) 3498 1615 ou pelo e-mail: [email protected] e participe!

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