Segundo dados da TF Agroeconômica, o mercado internacional de grãos abriu esta quinta-feira (1º) com forte pressão negativa para trigo e soja em Chicago, enquanto o milho se sustentou com leve alta. A valorização do dólar frente ao euro reduziu a competitividade do trigo americano, que sofre ainda com a concorrência da oferta abundante da União Europeia. Ao mesmo tempo, as tarifas comerciais impostas pelos EUA continuam gerando incertezas no mercado global.
No Brasil, os preços do trigo se mantêm pressionados pelas sobras da safra no Rio Grande do Sul. O indicador CEPEA/RS subiu 0,81% no dia, a R$ 1.298,66, mas acumula queda mensal de 2,89%. Já o Paraná registrou leve alta de 0,04% no dia, com R$ 1.477,25 por tonelada. Em Chicago, o trigo para setembro caiu US$ 3,50, cotado a US$ 519,75.
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A soja segue negociada abaixo de US$ 10 por bushel, impactada por clima favorável nos EUA, oferta elevada na América do Sul, estoques robustos e demanda chinesa incerta. Apesar da leve alta diária de US$ 0,25 para o contrato agosto (US$ 962,00), a fraqueza dos compromissos de exportação mantém o mercado sob pressão. No Brasil, os preços subiram 0,17% tanto no interior do PR (R$ 132,88) quanto em Paranaguá (R$ 138,22).
Já o milho registrou leve alta em Chicago, com o contrato setembro subindo US$ 1,00 para US$ 395,00, impulsionado por fortes vendas externas. O USDA anunciou exportações para Colômbia, Coreia do Sul e destinos não revelados, somando mais de 370 mil toneladas. No mercado interno, o indicador CEPEA subiu 0,05% no dia, cotado a R$ 63,54, mas acumula queda de 5,19% no mês. A B3 apresentou estabilidade para o contrato setembro (R$ 66,83) e queda de 0,96% para julho de 2026 (R$ 70,44).