De acordo com Ivaldo Junior, executivo de vendas da Nstech, o agronegócio brasileiro viveu uma transformação notável nas últimas quatro décadas. Dados da EMBRAPA e do Ministério da Agricultura apontam que, entre 1975 e 2022, a produção agropecuária do país cresceu mais de 500%, enquanto a área plantada aumentou apenas cerca de 70%. Isso demonstra que o principal motor do crescimento foi o avanço na produtividade, impulsionado por tecnologia, inovação e eficiência.

Nos últimos 40 anos, o agronegócio brasileiro passou por uma verdadeira revolução. De importador de alimentos nos anos 1970, o Brasil se tornou um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. E o que mais chama atenção é a evolução da produtividade”, comenta.

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Esse salto produtivo foi alavancado por três fatores centrais. O primeiro deles foi a adoção de máquinas agrícolas modernas, como tratores, colheitadeiras e pulverizadores equipados com GPS, além da agricultura de precisão, sensoriamento remoto e uso de drones. O segundo fator foi o melhoramento genético, com sementes mais resistentes e produtivas para culturas como soja, milho e algodão, além de raças bovinas de maior desempenho. Por fim, o uso de insumos mais eficientes, incluindo fertilizantes, defensivos agrícolas e adubação de precisão, contribuiu para o avanço sustentável. 

Um exemplo claro dessa evolução é a soja, cuja produtividade por hectare saltou de cerca de 2.000 kg em 1990 para mais de 3.600 kg em 2024, um aumento de quase 80%. Ivaldo Junior ainda destaca a importância da tecnologia nas operações logísticas do agronegócio, que hoje contam com dados e insights que ajudam a otimizar a performance e garantir ainda mais eficiência no campo.