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Notícias do Agro Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 14:55 - A | A

Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 14h:55 - A | A

Milho em baixa

Produção da segunda safra pressiona mercado nacional

Produtores enfrentam dificuldades para negociar a preços mais atrativos

 

 
Agrolink - Aline Merladete
 
Foto: USDA

Os preços do milho seguem em queda no mercado brasileiro, refletindo a perspectiva de uma safra robusta em 2024/25. O cenário atual, marcado por condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras, tem impulsionado as expectativas de uma colheita elevada, o que pressiona as cotações do cereal. 

Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o bom desenvolvimento das lavouras da segunda safra reforça o viés de baixa nos preços. Com a entrada gradativa da produção no mercado e a possibilidade de excedente, compradores tendem a adotar uma postura mais cautelosa, aguardando melhores oportunidades de negociação.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou, na última semana, sua projeção de produção total de milho no Brasil para 128,25 milhões de toneladas. O volume é 1,37 milhão de toneladas maior que o estimado em maio, sinalizando um cenário de ampla oferta nos próximos meses. 

A segunda safra, principal responsável pelo abastecimento interno e pelas exportações, deve alcançar 101 milhões de toneladas, número que supera em 12% o volume colhido no ciclo anterior. Trata-se, ainda, da segunda maior produção da série histórica da Conab, o que evidencia o desempenho positivo da atual temporada.

Com os estoques bem abastecidos e a demanda interna sem grandes avanços, produtores enfrentam dificuldades para negociar a preços mais atrativos. A pressão adicional vem do mercado externo, onde a competitividade do milho brasileiro também é impactada pela oscilação cambial e pelo comportamento dos preços internacionais. 

Diante desse contexto, especialistas recomendam atenção às estratégias de comercialização. A recomendação é que o produtor avalie alternativas como o armazenamento e o uso de ferramentas de proteção de preço, buscando mitigar os efeitos da desvalorização do cereal no mercado físico.

 

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