Os mercados de trigo, soja e milho apresentam movimentos mistos, refletindo fatores climáticos, geopolíticos e ajustes de posições, segundo a TF Agroeconômica. O trigo registra leve alta nos Estados Unidos, com o contrato CBOT para julho/25 cotado a US$ 552,00 (+3,00) e dezembro/25 a US$ 589,50 (+2,50). No Brasil, o CEPEA aponta alta de 1,21% no Rio Grande do Sul (R$ 1.525,26) e leve queda de 0,33% no Paraná (R$ 1.344,98). As preocupações se concentram na seca em Krasnodar, importante região russa produtora, que declarou estado de emergência em oito distritos. No mercado interno, o frio impulsiona a demanda por farinha e eleva os preços. 

Para a soja, o cenário é de leve recuo em Chicago, com o contrato julho/25 a US$ 1.072,75 (-1,25) e maio/26 a US$ 1.097,75 (-2,00). A queda reflete a realização parcial de lucros antes do feriado de Juneteenth, além das chuvas no Centro-Oeste americano, que beneficiam as lavouras em fase final de plantio. No Brasil, o indicador CEPEA aponta estabilidade, com queda de 0,07% no Paraná (R$ 129,51), mas acumulando alta de 0,58% no mês. No Paraguai, o valor recuou 2,44%, para US$ 352,65. 

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Já o milho segue em leve recuperação. Em Chicago, o contrato julho subiu para US$ 432,25 (+0,75). Na B3, julho/25 foi negociado a R$ 62,87 (+0,48%) e janeiro/26 a R$ 72,13 (+0,20%). O CEPEA, porém, indica queda de 0,21% no dia (R$ 67,36) e retração de 2,31% no mês. O mercado encontra suporte na redução a zero das tarifas do Reino Unido para importações de etanol dos EUA, ainda que sem perspectiva de grande volume, além do petróleo mais caro devido às tensões no Oriente Médio.