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Notícias do Agro Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 09:47 - A | A

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Cafeicultura

Setor de café ainda espera evitar tarifa via lista "abrangente" de exceções

Governo americano ventila elaborar relação com produtos naturais não produzidos nos EUA, que escapariam de taxas

 
Foto-Lino Resende
 

setor de café não entrou na extensa lista de exceções que a Casa Branca estabeleceu às tarifas de 50% aplicadas ao Brasil. Porém, o segmento ainda espera ser incluído em uma relação "abrangente" que vem sendo elaborada pelo governo norte-americano e escapar da taxa.

 

Como mostrou a CNN, a Casa Branca estuda estabelecer uma lista de "exceções" as suas tarifas composta por produtos naturais que os Estados Unidos não produzem. A expectativa das empresas brasileiras e americanas é de que a isenção atinja itens de diversos países.

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"O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) manifesta que seguirá em tratativas com seus pares dos EUA, como a National Coffee Association, com intuito de integrar a lista de exceções elaborada pelo governo americano", escreveu a entidade em nota após a ordem executiva de Trump.

A relação ainda é trabalhada internamente pelo governo americano. A possibilidade ganhou notabilidade após o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, falar publicamente sobre a iniciativa, com menções ao café e ao cacau, por exemplo.

O café seria o principal beneficiado por esta medida, visto que quase a totalidade do produto consumido nos EUA é importado. O Brasil é o principal fornecedor do item ao país, sendo responsável por cerca de 35% (mais de um terço) dos grãos que os Estados Unidos compram do exterior.

Num país onde 76% das pessoas consomem café, as taxas impactariam empresas e consumidores. Símbolo dos EUA, o “Starbucks”, por exemplo, tem o Brasil como fornecedor de cerca de 22% de seus grãos, terá aumento de custos e deve repassá-los nos preços do produto vendido ao americano.

Entre outros segmentos, seria beneficiado pela lista de exceções o setor de frutas. O principal exemplo é a manga: a produção interna nos EUA quase inexiste, e o Brasil é o terceiro maior fornecedor do ítem para o país (responsável por cerca de 8% das importações).

Outro exemplo é o cacau, que não é produzido em grande escala no gigante norte-americano e é um dos 10 ítens que o agro brasileiro mais exporta para o país. Entre 2020 e 2024, os Estados Unidos foram responsáveis, em média, por 18% do total das exportações de cacau do Brasil

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