Com o avanço das políticas climáticas e a valorização da preservação ambiental, a CPR Verde (Cédula de Produto Rural Verde) vem ganhando destaque como instrumento estratégico que alia conservação ambiental à viabilidade financeira no campo. Segundo a RDG Eco Finance, consultoria especializada em soluções ambientais, a CPR Verde vem sendo estruturada com sucesso para produtores de diferentes biomas, oferecendo retorno financeiro por serviços como sequestro de carbono e preservação da biodiversidade.

Amparada por leis como o Art. 225 da Constituição Federal, a Lei do Agro (13.986/2020) e o Decreto 10.828/2021, a CPR Verde permite que o produtor emita um título com validade entre cinco e sete anos, prometendo entregar serviços ambientais a empresas ou fundos que desejam cumprir metas de sustentabilidade. A RDG atua desde a modelagem técnica até a certificação independente e a conexão com investidores, garantindo a segurança e a transparência da operação.

✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp

✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp 

Além de facilitar o acesso a recursos antecipados para projetos de reflorestamento e regeneração de áreas degradadas, a CPR Verde exige verificação técnica por terceiros. Isso permite que os serviços ambientais possam ser convertidos, futuramente, em créditos de carbono válidos no Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). O produtor, assim, pode financiar hoje a conservação e, depois, monetizar com a venda de créditos no mercado regulado. 

Com benefícios como fortalecimento da imagem ambiental da propriedade, melhores condições de crédito e alinhamento com exigências internacionais, a CPR Verde pode movimentar até R$ 30 bilhões nos próximos anos, segundo o Ministério da Agricultura. “A floresta em pé vira ativo econômico legítimo. É a nova lógica da produção rural no Brasil”, conclui Ivan Pinheiro, diretor da RDG Eco Finance.