A análise do especialista da Grão Direto, divulgada nesta segunda-feira (27), aponta que o aumento da oferta de milho no mercado interno poderá exercer pressão sobre os preços ao longo de agosto, especialmente se a demanda mostrar sinais de enfraquecimento.
A demanda das usinas de etanol, impulsionada pela elevação da mistura de etanol na gasolina para E30, deve continuar sendo um fator de sustentação para os preços. Esse movimento pode contribuir para absorver parte da crescente disponibilidade do cereal no mercado.
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A instabilidade no câmbio, influenciada pela crise tarifária com os Estados Unidos, continua impactando a paridade de exportação e as decisões de comercialização por parte dos produtores. A oscilação da moeda segue como uma variável relevante no planejamento das vendas.
No cenário macroeconômico, a expectativa em torno do prazo final para a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, marcado para 1º de agosto, manteve o mercado atento. O anúncio de uma investigação formal com base na Seção 301 contra o Brasil elevou a tensão. O dólar oscilou durante a semana, reagindo a cada novo desdobramento, subindo com sinais de impasse e recuando diante de notícias sobre possíveis acordos comerciais dos EUA com outros países, como o Japão.
Diante desse cenário, a semana pode ser marcada por instabilidade nos preços internos. A volatilidade abre espaço para oportunidades de comercialização tanto da safra 2024/25 quanto de contratos futuros. O especialista alerta: “É fundamental que o produtor esteja atento às oscilações do mercado e, principalmente, aos seus custos de produção.”