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Notícias do Agro Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 16:24 - A | A

Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 16h:24 - A | A

Citros

Produtores relatam perdas de até 60% na Ponkan

Fruticultura sofre com clima e retração industrial

 

 
Agrolink - Seane Lennon
 
Foto: Seane Lennon

Na última quinta-feira (24), a Emater/RS-Ascar divulgou novo Informativo Conjuntural destacando o avanço da colheita de citros em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Apesar da continuidade dos tratos culturais e da boa produtividade observada em alguns municípios, o setor enfrenta retração na demanda industrial, preços baixos e problemas climáticos que afetam a rentabilidade dos pomares. 

Na região de Bagé, as laranjas seguem em fase de desenvolvimento, enquanto a bergamota está em maturação e colheita. Em São Gabriel, a produção continua com frutos de sabor adocicado e calibre considerado adequado. O limão é comercializado a R$ 60,00 a caixa de 22 kg, e a laranja de suco a R$ 80,00 por 25 kg, direcionada principalmente ao mercado in natura. Em Maçambará, a laranja de mesa sem semente tem cotação de R$ 7,00/kg.

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No município de Caxias do Sul, variedades precoces e de ciclo médio, como a bergamota Ponkan, estão em fase final de colheita. O preço, embora reduzido, permaneceu estável na Ceasa/Serra, em R$ 2,25/kg. Segundo o boletim, o frio recente favoreceu a coloração e o sabor da fruta.

Em Passo Fundo, continuam os trabalhos com as laranjas Rubi e Salustiana, mantendo-se os tratamentos preventivos, podas e adubações. Já em Frederico Westphalen, seguem as colheitas de bergamota Caí e Ponkan, além das laranjas de umbigo e de suco.

Em Erechim, o comércio está parado. A incerteza provocada pela taxação de 50% sobre o suco de laranja exportado para os Estados Unidos gerou expectativa nas indústrias, que ainda não iniciaram a compra da fruta. A venda de laranja in natura permanece, com preços em torno de R$ 0,90/kg.

No Vale do Caí, a colheita foi favorecida pelas condições climáticas, mas a dificuldade de escoamento da produção e a retração da demanda industrial prejudicam os produtores. O excesso de chuvas provocou queda de frutas e podridões, com perdas de até 60% em alguns pomares de bergamota Ponkan em São Sebastião do Caí. Em pomares de limão que sofreram com geadas, os frutos foram desvalorizados pela perda de qualidade. O controle da mosca-branca tem sido ineficaz, segundo o informativo.

A colheita de bergamota Caí está próxima do fim em Pareci Novo, onde o preço pago é de R$ 35,00 por caixa de 25 kg. Em Bom Princípio, a safra atinge 90%, com preços em torno de R$ 30,00. Já a bergamota Montenegrina está no início da colheita, com valores variando de R$ 50,00 a R$ 60,00 conforme o município e a qualidade do produto.

A laranja Céu gaúcha teve a colheita encerrada em Bom Princípio e São Sebastião do Caí. Em São José do Hortêncio, a colheita da variedade atingiu 90%. A Céu paulista está no início da safra, com preços de R$ 30,00 a R$ 40,00 por caixa de 25 kg. A laranja Valência tem baixa demanda, com valores entre R$ 10,00 e R$ 25,00, dependendo do destino. 

A comercialização do limão Tahiti também ocorre de forma lenta. Em Bom Princípio, a colheita atingiu 60% dos 120 hectares cultivados, com preços entre R$ 35,00 e R$ 40,00. Em São Sebastião do Caí, o valor é de R$ 30,00 por caixa. Em São José do Hortêncio, o preço é de R$ 50,00.

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