Após um período de recuos nas cotações, o mercado do boi gordo em São Paulo apresentou estabilidade pelo segundo dia consecutivo, segundo análise divulgada pela Scot Consultoria nesta quinta-feira (24). A exceção foi a categoria de novilhas, que já havia registrado queda no dia anterior. De acordo com a consultoria, os preços encontraram sustentação com a restrição de oferta por parte dos vendedores. 

“A exportação de carne bovina in natura foi excelente na semana passada, mesmo com o cenário de tarifas”, destacou a Scot. A consultoria acrescenta que o bom desempenho das exportações, que representam parcela relevante da produção paulista, contribuiu para que os compradores mantivessem o ritmo nas aquisições. As escalas de abate em São Paulo estão, em média, programadas para nove dias.

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No Sul de Minas Gerais, o mercado também permanece estável. Segundo a Scot, o escoamento da carne bovina segue em ritmo regular e a oferta de animais aumentou. “O preço de todas as categorias permaneceu estável em relação a ontem”, informou a consultoria. Ainda de acordo com o levantamento, não há referência para o chamado “boi China” na região. 

No estado do Pará, o cenário é distinto. Em Marabá, a oferta de bovinos e o ritmo de escoamento da carne diminuíram nos últimos dias. Como resultado, o preço das fêmeas recuou R$ 3,00 por arroba, enquanto os valores pagos pelos machos permaneceram estáveis. As escalas de abate locais atendem a uma média de 14 dias.

Na região de Redenção, também no Pará, houve queda generalizada nos preços, com recuo de R$ 2,00 por arroba para todas as categorias. As escalas de abate atendem, em média, a oito dias.