A safra de grãos de 2025 deve ser histórica, com expectativa de superar 330 milhões de toneladas de soja, milho e arroz, sendo o milho responsável por mais de 130 milhões de toneladas, a segunda maior marca da história. Esse resultado reflete não apenas condições climáticas favoráveis, mas também o alto nível de profissionalismo dos produtores brasileiros.
Para a cadeia de proteína animal, esse volume expressivo de grãos significa maior estabilidade no fornecimento de ingredientes para ração. Entretanto, os preços permanecem pressionados por fatores como recomposição dos estoques globais, variações cambiais e incertezas comerciais entre grandes players, como EUA e China. A qualidade na armazenagem continua sendo um ponto crítico, já que é essencial para preservar o valor nutricional dos grãos e evitar perdas por contaminação.
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No 11º Encontro Avícola e Empresarial Unifrango, realizado no Paraná, especialistas destacaram essas questões, trazendo análises relevantes para o setor. Empresas como a Kemin acompanharam de perto os debates, reforçando a importância de uma visão estratégica sobre os insumos essenciais à produção de proteínas.
“No entanto, o preço dos grãos está sob pressão, o que pode impactar o custo da produção. Esse movimento é influenciado por fatores como a recomposição dos estoques globais, variações cambiais e incertezas comerciais entre grandes players como EUA e China”, destaca Teo.
Teo reforça que a integridade dos grãos garante rações seguras e de alto desempenho, impactando diretamente a proteína que chega ao consumidor final. Sobre tarifas comerciais americanas, ele destacou a capacidade da Kemin de reagir com flexibilidade, mantendo o fornecimento estável graças à produção majoritariamente nacional e contratos globais.
“Estar presente nos eventos que conectam indústria, cooperativas e especialistas nos permite atuar de forma cada vez mais alinhada com as necessidades da cadeia produtiva”, conclui o executivo.