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Notícias do Agro Sexta-feira, 17 de Outubro de 2025, 10:23 - A | A

Sexta-feira, 17 de Outubro de 2025, 10h:23 - A | A

Segundo consultoria

Produção brasileira de trigo pode alcançar 7,5 milhões de toneladas nesta safra

Condições climáticas têm sido favoráveis no Sul do país, com boa umidade nas lavouras gaúchas

Administração

Por 
Gabriella Weiss
 — São Paulo-Globo Rural

 

A consultoria StoneX revisou para cima sua projeção para a produção brasileira de trigo 2025/26 para 7,5 milhões de toneladas, puxada por uma melhora na produtividade no Sul do país. O volume é 2% maior que a última estimativa. 

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Segundo o consultor em Gerenciamento de Riscos da companhia, Jonathan Pinheiro, “as condições climáticas têm sido favoráveis [no Sul do país], com boa umidade nas lavouras gaúchas, o que tem impulsionado o desempenho da safra na região”.

No Rio Grande do Sul a produtividade foi elevada pela consultoria para 3,3 milhões de toneladas, alta de 3,3% em relação à previsão anterior. Santa Catarina teve ajuste de 1,7%, para 350,8 mil toneladas, e o Paraná em 1,6%, para 2,6 milhões de toneladas.

O único Estado com redução na estimativa, de 1,6%, foi São Paulo, com expectativa de 341 mil toneladas. Segundo a StoneX, isso se deve a um clima mais seco, mas as perspectivas gerais seguem positivas para o Estado.

Com o avanço da colheita nas próximas semanas, a expectativa é de que a produção de trigo se consolide em patamar semelhante ao registrado na safra 2024/25. Isso ocorre mesmo com a redução significativa da área plantada em comparação ao ciclo anterior. 

Impacto nos estoques finais 

No mais recente balanço de oferta e demanda, a principal mudança foi o ajuste na estimativa de produção, que impactou diretamente os estoques finais, agora projetados em 528,8 mil toneladas.

“A tendência dos últimos meses foi de valorização do real, o que prejudica as exportações brasileiras de trigo. Contudo, mais recentemente, a moeda voltou a se desvalorizar frente ao dólar, o que tende a favorecer a competitividade nacional. Além disso, dependendo do ritmo das exportações, as importações também podem ser influenciadas, diante da necessidade de garantir o abastecimento interno do cereal”, diz Pinheiro.

Ainda segundo o especialista, o ritmo das exportações poderá influenciar também as importações, a depender da necessidade de garantir o abastecimento interno do cereal.

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