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Mantém a liderança

Paraná colhe safra recorde de feijão em 2025

Estado mantém liderança nacional na produção de feijão

 

 
Agrolink - Seane Lennon
 
Foto: Canva

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), informou nesta quinta-feira (17), por meio do Boletim de Conjuntura Agropecuária, que foi encerrada a colheita da segunda safra de feijão no estado. Essa etapa é considerada a mais relevante em volume, com plantio concentrado entre janeiro e fevereiro. 

Segundo os dados do Deral, foram semeados 328 mil hectares nesta segunda safra, área 25% inferior à registrada no mesmo período do ano anterior. Como consequência, a produção recuou 23%, somando 526,6 mil toneladas. Apesar da redução, a primeira safra, colhida em janeiro, já havia disponibilizado 338 mil toneladas ao mercado, com aumento de 102% em relação ao ciclo anterior.

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Com o encerramento das duas principais safras, que definem praticamente toda a oferta estadual — já que a terceira safra possui participação marginal —, o Paraná totaliza 865 mil toneladas de feijão na safra 2024/25. O volume representa alta de 2% em relação ao ciclo 2023/24, que havia alcançado 849 mil toneladas. Caso confirmado, esse resultado estabelece um novo recorde estadual e mantém o Paraná como o maior produtor de feijão do país, respondendo por cerca de 25% da produção nacional. 

O boletim também aponta os efeitos dessa oferta sobre os preços. A cotação da saca de feijão preto recuou 44% em comparação com julho de 2024, passando de R$ 228,38 para cerca de R$ 121,00. O Deral observa que, embora as exportações tenham sustentado os preços em parte de 2024, o ritmo dos embarques caiu. No segundo trimestre de 2025, foram exportadas 17 mil toneladas de feijão seco, volume 33% menor do que o registrado no mesmo período de 2024, que havia atingido 26 mil toneladas.

Com o aumento da disponibilidade interna e o recuo nas cotações, a tendência observada pelos técnicos do Deral é de que haja redução na área a ser cultivada com feijão a partir de agosto, na primeira safra de 2025/26.

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