De acordo com o informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria na segunda-feira (6), o mercado do boi gordo manteve estabilidade nas praças paulistas. Segundo a análise, houve redução nas ofertas, que anteriormente eram mais numerosas, embora alguns frigoríficos ainda contassem com boa disponibilidade de bovinos de confinamento. 

O início da semana foi marcado por poucos negócios. “A indústria frigorífica aguarda o desenrolar das movimentações do mercado”, destacou a Scot Consultoria. Dessa forma, as cotações de todas as categorias permaneceram estáveis, com as escalas de abate atendendo, em média, a dez dias.

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No Rio de Janeiro, o cenário também foi de estabilidade. As ofertas de bovinos diminuíram, e as chuvas, que vinham ocorrendo em bom ritmo no início do mês anterior, perderam força. Com isso, as pastagens, antes em fase de rebrota, começaram a regredir. Após a alta do boi gordo registrada na semana passada, os preços permaneceram sem variação na segunda-feira. 

No mercado atacadista de carne com osso, a demanda foi impulsionada pelo primeiro fim de semana do mês, antes mesmo do quinto dia útil. O aumento das vendas no varejo e os pedidos de reposição de estoques favoreceram ajustes positivos nas cotações das carcaças.

A carcaça casada do boi capão registrou alta de 2,0%, o equivalente a R$ 0,40 por quilo, enquanto a do boi inteiro subiu 2,6%, ou R$ 0,50 por quilo. Entre as fêmeas, a carcaça casada da vaca teve elevação de 1,9%, ou R$ 0,35 por quilo, e a da novilha valorizou 1,8%, também com acréscimo de R$ 0,35 por quilo. 

No mercado de carnes alternativas, o frango médio teve aumento de 1,3%, ou R$ 0,10 por quilo. Já o preço do suíno especial permaneceu estável em relação à semana anterior.