A organização da cadeia de suprimentos e da logística tem papel central no desempenho do agronegócio, ao conectar planejamento, custos e eficiência operacional em um ambiente cada vez mais competitivo. Segundo Antonio JVO, especialista em Gestão Estratégica de Compras, a cadeia de suprimentos no agro deve ser tratada de forma integrada, com foco na redução de custos totais, garantia de abastecimento e aumento da competitividade ao longo de toda a operação.
Nesse contexto, a gestão começa no relacionamento com fornecedores de insumos como sementes, fertilizantes, defensivos, peças e combustíveis, passa pelo planejamento da produção agrícola e pelo desenho das compras e contratos, e avança para a administração de estoques estratégicos, tanto de insumos críticos quanto de safras. A previsão de demanda e de safra também se torna essencial para alinhar volumes, prazos e capacidade, reduzindo riscos associados a clima, preços, câmbio e cumprimento de prazos. A integração logística entre campo, indústria e mercado, aliada ao relacionamento com clientes e cooperativas, contribui para maior fluidez da operação, enquanto práticas de sustentabilidade e rastreabilidade ganham espaço como parte do processo.
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A logística, por sua vez, é apresentada como o braço operacional da cadeia de suprimentos, responsável pela execução física das estratégias definidas. Suas atividades incluem o transporte de insumos e grãos entre fazendas, armazéns, indústrias e portos, a armazenagem em silos e armazéns graneleiros, a gestão de estoques operacionais e a distribuição da produção para o mercado interno e externo. Também fazem parte desse escopo o controle de embalagens, a gestão de frota e o acompanhamento de fretes e custos logísticos, com o objetivo de cumprir prazos, reduzir perdas e evitar avarias.


















