Diante do cenário de crise enfrentado pela orizicultura gaúcha, a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) orientou os produtores a aderirem ao contrato público de opção e venda de arroz lançado pelo governo federal. A recomendação foi divulgada nesta quarta-feira, 20 de agosto, após a publicação da Portaria Interministerial MAPA/MF/MDA nº 26/2025, que regulamenta o mecanismo para o grão longo fino em casca, tipo 1, da safra 2024/2025.
Segundo informações divulgadas pela Federarroz, a medida surge em um momento de elevada produção e preços abaixo do custo de produção, realidade que ameaça a permanência de muitos arrozeiros na atividade. A entidade avalia que a adesão ao programa oficial pode reduzir a oferta do cereal no mercado livre, contribuindo para o equilíbrio entre oferta e demanda e fortalecendo a renda dos produtores.
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A federação destacou ainda que o contrato público representa uma alternativa estratégica diante das dificuldades do setor. Para a entidade, a utilização desse instrumento pode garantir não apenas a continuidade da produção, mas também a segurança alimentar da população.
A Federarroz reforça que a orientação busca amparar o produtor rural neste momento de instabilidade, criando condições mínimas para que a próxima safra seja planejada com maior previsibilidade.