O Brasil passou a ocupar também a liderança mundial na produção de carne bovina, além de manter a posição de maior exportador global da proteína. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o país deverá produzir 12,35 milhões de toneladas em 2025, volume que supera, pela primeira vez, a estimativa para os Estados Unidos, projetada em 11,81 milhões de toneladas.
De acordo com o USDA, a produção brasileira prevista para 2025 representa crescimento próximo de 4% em relação a 2024, quando o volume ficou em torno de 11,9 milhões de toneladas. O resultado contraria projeções iniciais de retração e reflete avanços na eficiência produtiva do setor pecuário nacional.
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Entre os fatores que explicam o desempenho está o aumento do rendimento médio de carcaça. Conforme os dados citados pela ABIEC, em setembro de 2025 o peso médio dos machos abatidos alcançou cerca de 303 quilos por animal, o maior já registrado, contribuindo para que o país superasse, em alguns meses, a marca de 1 milhão de toneladas produzidas mensalmente.
O desempenho está associado, segundo a entidade, à intensificação do uso de tecnologias no campo, com avanços em nutrição, manejo e genética, além da integração entre sistemas produtivos. A estrutura da cadeia, distribuída em todo o território nacional, tem permitido manter volumes elevados com regularidade e competitividade.
A liderança na produção reforça o protagonismo brasileiro no comércio internacional de carne bovina. O país está presente em mais de 160 mercados e conta com uma cadeia reconhecida por padrões sanitários, industriais e de rastreabilidade, fatores que asseguram previsibilidade de oferta e capacidade de atendimento contínuo à demanda externa.
















