A Ouvidoria da Mulher do Poder Judiciário de Mato Grosso terá nova condução. A desembargadora Maria Erotides Kneip, também coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher), foi escolhida por unanimidade pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) durante sessão administrativa realizada nesta quinta-feira (13). A proposta foi apresentada pelo ouvidor-geral do TJMT, desembargador Rodrigo Roberto Curvo.
Segundo Rodrigo Curvo, a Ouvidoria da Mulher já integra a estrutura do Judiciário desde 2021, mas, com a mudança, passa a ser conduzida por uma magistrada com atuação reconhecida na defesa dos direitos das mulheres. “A Ouvidoria da Mulher já existia, mas agora passa a ser comandada pela desembargadora Maria Erotides Kneip, que tem uma trajetória de compromisso com o enfrentamento à violência de gênero. Essa medida consolida o trabalho do Tribunal na promoção da igualdade e no fortalecimento da rede de proteção às vítimas”, afirmou.
Criada para ser um canal direto e humanizado entre mulheres em situação de violência e o Poder Judiciário, a Ouvidoria da Mulher acolhe, orienta e encaminha demandas relacionadas a casos de violência doméstica e familiar. O serviço funciona como elo entre sociedade e Justiça, garantindo acesso à informação, atendimento e escuta qualificada.
Além de atender mulheres que buscam ajuda, o canal também recebe manifestações de qualquer cidadão que tenha conhecimento de situações de violência. É possível apresentar reclamações, sugestões, elogios ou pedidos de informação sobre a atuação da Justiça nesses casos. Todas as manifestações são registradas e encaminhadas aos órgãos competentes, com acompanhamento das providências. Quando solicitado, o sigilo é garantido.
Para a desembargadora Maria Erotides Kneip, a integração entre a Ouvidoria da Mulher e a Cemulher fortalece as ações do Judiciário no enfrentamento à violência de gênero. “Essa aproximação entre as duas estruturas representa um avanço importante. A Ouvidoria da Mulher é uma porta aberta para o acolhimento e para o exercício da cidadania das mulheres. Nosso compromisso é garantir que toda manifestação seja tratada com atenção, respeito e responsabilidade, promovendo uma escuta sensível e encaminhamentos efetivos”, declarou.
Ela destacou ainda a importância da articulação com outros órgãos que compõem a rede de proteção, como Ministério Público, Defensoria Pública, OAB e forças de segurança. “O combate à violência doméstica exige uma atuação integrada e permanente. Ao fortalecer a Ouvidoria da Mulher, o Tribunal de Justiça reafirma seu compromisso com uma justiça mais acessível, empática e comprometida com os direitos humanos”, completou.
O canal da Ouvidoria da Mulher está disponível online, oferecendo um espaço seguro e confidencial para o envio de manifestações.

















