A Justiça de Mato Grosso absolveu Julho César Correa da Silva, vulgo “Peba” ou “Boquinha” do feminicídio de Marinalva Soares da Silva praticado em dezembro de 2020, no bairro Parque Ohara, em Cuiabá. ‘Boquinha’ foi preso no lugar de Reyvan da Silva Carvalho, verdadeiro autor do crime, que só foi preso cinco anos depois, após ser preso pelo estupro de Solange Aparecida Sobrinho, cometido em julho deste ano, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
De acordo com os autos, Julho foi denunciado pelo Ministério Público acusado pelo feminicídio de Marinalva. Ela foi encontrada morta em um terreno baldio no Parque Ohara. A vítima foi asfixiada até a morte.
As autoridades apontaram Julho como responsável pelo crime. Ele foi preso em junho de 2021. Ele foi pronunciado e submetido a Tribunal do Júri, ocasião em que os jurados reconheceram a materialidade do crime, mas não a autoria.
Dessa forma, Julho foi absolvido e o processo contra ele arquivado.
HOMICÍDIO NA UFMT
No final de julho deste ano, Solange foi encontrada morta em uma estrutura abandonada da Universidade. Assim como Marinalva, a outra vítima também foi asfixiada e tinha marcas de esganadura no pescoço.
Além disso, Solange foi estuprada. Reyvan foi preso após ter seu material genético confrontado. As autoridades descobriram que ele era autor de outros três estupros.
O primeiro crime de feminicídio e estupro foi cometido no ano de 2020, no bairro Parque Ohara. O segundo estupro praticado no ano de 2021, no Bairro Tijucal. O terceiro estupro foi em 2022, no bairro Jardim Leblon. Reyvan está preso e foi indiciado pelo feminicídio e morte de Solange.
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