Na segunda-feira (14), a partir das 9h, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) sabatina 14 diplomatas indicados para chefiar embaixadas brasileiras em 13 países e em Genebra, na Suíça, sede de diversos organismos internacionais. Após a aprovação dos nomes pelo colegiado, as indicações seguem para análise do Plenário do Senado.
Um deles é o diplomata Fernando Estellita, indicado para a chefiar a embaixada brasileira na Cidade do México. Em 2019, o fluxo comercial entre Brasil e México passou de U$ 9,1 bilhões (quase R$ 50 bilhões), segundo dados do Itamaraty. No ano, as exportações brasileiras para país chegaram a quase U$ 5 bilhões, um recorde histórico. Esse intercâmbio torna o México nosso sétimo parceiro comercial. As trocas são marcadas por grande concentração em bens industriais, sobretudo do setor automotivo. Os laços entre Brasil e México tem crescido também por causa da implantação gradual de acordos como o de Cooperação e Facilitação de Investimentos, além de memorandos de entendimento sobre cooperação em matéria de defesa e de micros e pequenas empresas.
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Austrália
Também será avaliada a indicação do diplomata Maurício Lyrio para a chefia da representação brasileira na Austrália. As trocas comerciais entre os dois países foram de U$ 1,4 bilhão em 2019.
O Itamaraty lembra que a Austrália tornou-se um país atrativo para estudantes brasileiros, que são mais de 20 mil em 2020. A cooperação em ciência e tecnologia também representa uma importante fronteira das relações bilaterais, principalmente nas áreas de agricultura, biotecnologia e gestão de recursos naturais.
Outro diplomata a ser sabatinado é Fabio Marzano, para a chefia da representação permanente do Brasil em Genebra. A cidade sedia diversas organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). Diversas outras organizações internacionais independentes do sistema ONU também ficam em Genebra, como a Federação Internacional da Cruz Vermelha. A representação brasileira em Genebra existe desde 1924.
DIPLOMATAS A SEREM SABATINADOS | |
| Nei Bittencourt | Togo |
| Lígia Scherer | Oman |
| Fernando Estellita | México |
| José Marcos Viana | Gabão |
| Fábio Marzano | representação permanente em Genebra |
| Renan Paes Barreto | República Dominicana |
| Elza de Castro | Jamaica |
| Maria-Thereza Lázaro | Tunísia |
| Eduardo Prisco Ramos | Eslovênia |
| Silvio Albuquerque e Silva | Quênia, Ruanda, Uganda, Burundi e Somália |
| José Borges Santos Junior | Tailândia, Camboja e Laos |
| Maurício Lyrio | Austrália, Ilhas Salomão, Papua Nova Guiné, Vanuatu, Fiji e Nauru |
| Enio Cordeiro | Noruega e Islândia |
| Anuar Nahes | Santa Lúcia |
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)














