O Exército da Ucrânia afirmou nesta terça-feira (18) ter atacado alvos militares no território da Rússia com mísseis do modelo ATACMS (Sistemas de Mísseis Táticos do Exército).
De acordo com o comunicado, a operação foi considerada um "desenvolvimento significativo".
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"O uso de capacidades de ataque de longo alcance, incluindo sistemas como o ATACMS, continuará", afirmou o Estado-Maior das Forças Armadas ucraniano na nota.
O ATACMS é um míssil balístico supersônico fabricado nos Estados Unidos com alcance de até 300 quilômetros. As armas podem carregar uma ogiva contendo cerca de 170 quilos de explosivos.
Em novembro de 2024, o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a usar os ATACMS contra o território russo.
"O uso de capacidades de ataque de longo alcance, incluindo sistemas como o ATACMS, continuará", afirmou o Estado-Maior das Forças Armadas em um comunicado divulgado nesta terça-feira (18).
Os mísseis são projetados para serem disparados de um Sistema de Foguetes de Lançamento Múltiplo (MLRS) ou de um Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) – que os Estados Unidos também forneceram à Ucrânia.
O ATACMS pode atingir áreas mais profundas da Rússia do que qualquer outro míssil ucraniano.
Não está claro quantos ATACMS Kiev tem à disposição. Um porta-voz da empresa fabricante Lockheed Martin disse no ano passado que a empresa está produzindo aproximadamente 500 deles por ano.
A Ucrânia e seus aliados têm argumentado repetidamente que ter permissão para atingir alvos no interior da Rússia ajudará o país a se defender melhor.
Kiev recebeu os sistemas em 2023, mas inicialmente estava restrita a utilizá-los apenas em seu próprio território, do qual quase um quinto está ocupado pela Rússia.
Joe Biden, então presidente dos EUA, suspendeu a restrição para que a Ucrânia atacasse diretamente a Rússia em novembro de 2024, uma medida inicialmente criticada por seu sucessor, Donald Trump.
Trump chegou a cogitar vender os Tomahawk para os ucranianos, mas em novembro deste ano, afirmou que "não estava realmente" considerando essa possibilidade.
Com informações da Reuters.

















