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"Mosca-da-bicheira"

Secretário dos EUA culpa alta da carne a imigração em massa trazendo 'gados doentes' da América do Sul

Especialistas e diversas entidades afirmam que a alta no preço da carne bovina está diretamente relacionada ao tarifaço do governo Trump

Administração

Por Redação-CBN
Poder 360
 
 

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, em entrevista à Fox News, deu uma polêmica declaração sobre a alta do preço da carne no país. Ele respondia a um questionamento de uma fala do CEO de uma empresa de carnes dizendo que os americanos iriam passar a pagar US$ 10 pela libra de carne moída.

Bessent respondeu que a culpa da alta está diretamente relacionada a 'imigração em massa' e com esses imigrantes trazendo gado de uma 'doença erradicada' da América do Sul. 

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'Por causa da imigração em massa, uma doença que já tínhamos erradicado na América do Norte que veio subindo pela América do Sul à medida que esses migrantes trouxeram parte de seu gado com eles. Então, parte do problema é que tivemos de fechar a fronteira para a carne bovina mexicana por causa dessa doença chamada mosca-da-bicheira. Não vamos deixar isso entrar na nossa cadeia de abastecimento', disse. 

O governo Trump realmente suspendeu as importações das carnes mexicanas em maio por conta do aumento de casos da doença que pode até mesmo matar o gado.

Apesar disso, não existem informações oficiais sobre imigrantes entrando com gado, ainda mais aqueles vindo da América do Sul.

Especialistas e diversas entidades afirmam que a alta no preço da carne bovina está diretamente relacionada ao tarifaço dos Estados Unidos contra diversos exportadores desse produto, como Brasil, Uruguai, Austrália e mais.

EUA anunciam redução na tarifa para café, carne, banana e açaí 

Donald Trump durante encontro com parlamentares republicanos. — Foto: SAUL LOEB / AFP

Donald Trump durante encontro com parlamentares republicanos. — Foto: SAUL LOEB / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem nesta sexta-feira (14) para reduzir tarifas em cima de produtos como carne, banana, açaí, tomate e café como forma de controlar a inflação em cima desses produtos e reduzir as taxas.

A divulgação, feita oficialmente pela Casa Branca, informa que esses itens não podem ser produzidos em quantidade suficiente nos Estados Unidos para atender às necessidades internas. A redução tem feito retroativo e, embora a ordem desta sexta, começa a valer sobre os produtos desde quinta-feira (13).

O governo americano ainda lista uma série de outros produtos que seriam beneficiados, como cocos, nozes, abacates e abacaxi. Um dos países beneficiados com a medida é o Brasil, que é um dos maiores produtores de café e segundo maior de carne bovina. 

Na ordem, o governo americano cita que a medida é uma forma de enfrentar "grandes e persistentes déficits comerciais" dos EUA e ocorre após recomendações de autoridades que monitoram o estado de emergência.

No decreto, Trump cita que a decisão foi tomada após negociações com parceiros comerciais, a demanda doméstica desses produtos e a capacidade atual de produção desses itens nos Estados Unidos. Ele diz que, por essa razão, seria necessário e apropriado modificar "o escopo dos produtos que estão sujeitos à tarifa".

A medida, em parte, beneficia o Brasil, que faz um esforço para reduzir o tarifaço de 50% imposto sobre produtos brasileiros. O café, inclusive, subiu cerca de 40% nas prateleiras dos Estados Unidos. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, Roberto Perosa, disse, em entrevista à GNews, que a princípio a redução seria de 10%, mas que já traz um alívio para o setor.

Nesta semana, o ministro das Relações Exteriores, o chanceler Mauro Vieira, se reuniu por duas vezes com o secretário de estado dos Estados Undos, Marco Rubio, e afirmou que houve disposição dos Estados Unidos de ter uma boa relação com o Brasil e que o governo Trump demonstrou interesse em resolver os conflitos bilaterais.

Também nesta semana, o secretário do tesouro americano, Scott Bessent, tinha sinalizado que o governo Trump reduziria as tarifas em cima de alguns produtos, como café, frutas e outros alimentos.

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