Os preços mundiais do café e do cacau caíam nesta sexta-feira (14), depois que uma autoridade sênior dos EUA disse durante a noite que o governo Trump removerá as tarifas sobre alguns alimentos e outras importações da Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador, segundo um pré-acordo.
Enquanto isso, as autoridades dos EUA estão mantendo conversas "bastante construtivas" com outros países da América Central e do Sul, disse a autoridade, acrescentando que as negociações comerciais com a Suíça e Taiwan na quinta-feira (14) também foram bastante positivas.
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Por volta das 10h15 (horário de Brasília), os futuros do café arábica na bolsa ICE, usado para precificar o café físico em todo o mundo, caíam quase 3%, para US$ 3,638 por libra-peso, os futuros do café robusta perdiam mais de 4%, para US$ 4.155 a tonelada métrica.
O cacau em Londres caía 2,5%, para 4.026 libras por tonelada.
Os negociantes de café, por sua vez, observaram que ainda não havia nenhuma palavra sobre um acordo com o Brasil, que produz quase metade do arábica do mundo e fornece aos EUA cerca de um terço de seus grãos.
Atualmente, o país enfrenta uma tarifa de 50% sobre os embarques dos EUA.
Ele acrescentou que o acordo está demorando, possivelmente porque o Brasil está aguardando o resultado de uma decisão da Suprema Corte dos EUA sobre a legalidade das tarifas e monitorando de perto a crescente inquietação com o governo Trump.
As vitórias dos democratas em Nova Jersey, Nova York e Virgínia nas últimas semanas revelaram a preocupação dos eleitores com os preços altos, que, segundo os economistas, foram alimentados em parte pelas tarifas de importação dos EUA para quase todos os países.
Os preços do café torrado e moído nos supermercados dos EUA subiram 41% em setembro em relação ao ano anterior.
