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Operação Sem Desconto

Quem é o filho do “Careca do INSS” preso em megaoperação da PF

Romeu é filho do Careca do INSS, apontado como um dos principais operadores do esquema

Administração

 

Metrópoles
Foto-Bahia Notícias
 

Romeu Antunes Carvalho foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18/12), em mais uma fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS.

PF faz busca na casa do senador Weverton Rocha (PDT-MA) que é um dos alvos da Operação Sem DescontoS 

 Romeu é filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, apontado como um dos principais operadores do esquema e preso desde setembro. 

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Além de Romeu, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra o senador Weverton Rocha (PDT-MA) e determinou o afastamento do secretário-executivo do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal, que também teve a prisão domiciliar decretada. Portal é ex-chefe de gabinete de Weverton e ocupava o segundo cargo mais importante da pasta.

Outro preso é o advogado Éric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis, apontado pelas investigações como elo jurídico e financeiro do esquema.

 
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14 imagens
A PF apreendeu carros de luxo na casa do senador Weverton Rocha, em Brasília
Agentes apreenderam armas, dinheiro, carros de luxo, relógios importados, joias e outros bens de alto valor
Os mandados cumpridos pela PF ocorreram em endereços de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal
Operação Sem Desconto, da Polícia Federal
Volvo apreendido de luxo na casa do senador Weverton Rocha, em Brasília

Até pouco tempo antes de entrar no radar da PF, Romeu mantinha uma trajetória discreta. Trabalhou como programador de sistemas na PicPay Instituição de Pagamentos, vínculo que durou até setembro de 2023.

Segundo os investigadores, a mudança ocorre a partir do fim daquele ano. Romeu passou a integrar diretamente empresas ligadas ao pai, tornando-se sócio formal de pelo menos quatro negócios e aparecendo de forma indireta em outros três.

As apurações indicam que Romeu possuía autorização para movimentar contas bancárias usadas no esquema e atuava como operador financeiro em empresas suspeitas de lavar dinheiro oriundo das fraudes.

Carros, dinheiro e armas

Durante o cumprimento dos mandados judiciais, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, investigadores apreenderam carros de luxo, relógios importados, joias, armas e dinheiro em espécie, bens que, segundo a investigação, teriam sido adquiridos com recursos retirados ilegalmente de aposentados e pensionistas. 

A Polícia Federal aponta que o esquema funcionava por meio de descontos associativos não autorizados, lançados diretamente na folha de pagamento de beneficiários do INSS.

As vítimas tinham valores abatidos mensalmente como se fossem filiadas a associações de classe, sem jamais terem autorizado a adesão.

Os recursos eram pulverizados em contas de empresas, familiares e intermediários e convertidos em patrimônio de alto valor, estratégia usada para dificultar o rastreamento da origem do dinheiro. 

A investigação identificou núcleos responsáveis pela captação de dados, inserção de informações falsas em sistemas oficiais e lavagem de capitais.

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