Nesta segunda-feira (29), Vladimir Putin ordenou o maior recrutamento militar em quase uma década, à medida que aumentam os temores de que a Rússia possa atacar a Europa. O líder político convocou 135.000 homens enquanto suas forças perdem mão de obra ao longo de uma frente de 995 quilômetros na Ucrânia.
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De acordo com o 'The Sun', o decreto, convoca homens de 18 a 30 anos para "serviço de rotina" de outubro a dezembro. Sendo essa a maior convocação para a época desde 2016. A Rússia está fazendo um esforço incessante para aumentar seu exército para 1,5 milhão de soldados.
O governo de Putin insiste que estas não são mobilizações de combate. Mesmo com os generais russos afirmando que recrutas não serão enviados para a Ucrânia, há uma certa desconfiança, uma vez que esse tipo de promessa já foi quebrada antes.
Analistas alertam que a estratégia da Rússia seria não mandar mesmo os novos recrutas para guerra, apenas quando concluirem os treinamentos para combates.
Ainda segundo a publicação, a escala do projeto revela a crise da Rússia, uma vez que estimativas revelaram que mais de um milhão de soldados russos foram mortos ou feridos desde o início da invasão à Ucrânia em 2022.
Apesar desse derramamento de sangue, Putin aumentou constantemente o recrutamento anual em cerca de cinco por cento e elevou os gastos militares aos níveis mais altos da era soviética.
Na Europa, a movimentação chama atenção uma vez que há crescentes temores de que a Rússia belicista possa atacar a Europa. Analistas de segurança dizem que essas incursões são um sinal preocupante de que Moscou pode expandir o conflito para desestabilizar a OTAN.
Nos últimos dias, vários países do norte e leste europeu acusaram a Rússia de invadir seus espaços aéreos com drones para fazer registros de suas regiões militares. O novo recrutamento alimenta temores de que o Kremlin esteja se preparando para uma guerra mais ampla.