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Guerra na Ucrânia

Putin exige a região de Donbass e veto à entrada da Ucrânia na Otan

Vladimir Putin exige retirada ucraniana da região, neutralidade e ausência de tropas ocidentais. Ucrânia entende proposta como rendição

 
Metrópoles
Foto-Nptícias UOL
 

presidente da Rússia, Vladimir Putin, reforçou as exigências para um possível acordo de paz durante a cúpula com Donald Trump, realizada na sexta-feira (15/8), no Alasca. Segundo fontes ouvidas pela agência Reuters, Putin deseja que a Ucrânia abandone por completo as áreas do Donbass ainda sob seu controle e receba garantias de que não ingressará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), além de se comprometer a não abrigar forças ocidentais em seu território. 

As condições, apresentadas em reunião de três horas a portas fechadas, também incluem a manutenção da neutralidade da Ucrânia e a limitação das forças armadas do país.

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Em troca, a Rússia estaria disposta a interromper as ações militares ao longo da atual linha de frente, em Zaporizhzhia e Kherson, e a devolver pequenas áreas ocupadas nas regiões de Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk.

Atualmente, Moscou controla cerca de 88% do Donbass e 73% das regiões de Zaporizhzhia e Kherson, de acordo com estimativas de autoridades dos Estados Unidos.

 

Kiev rejeita exigências russas

Apesar da oferta, o governo ucraniano, sob a liderança de Volodymyr Zelensky, rejeitou as condições, considerando-as equivalentes à rendição.

Zelensky afirmou que a retirada de tropas de territórios reconhecidos internacionalmente como parte da Ucrânia é “inaceitável”

O ucraniano alegou que se trata de uma questão de sobrevivência do país, envolvendo as linhas defensivas mais fortes.

A adesão à Otan segue como objetivo estratégico consagrado na Constituição da Ucrânia. Para Kiev, é a forma mais confiável de garantir segurança a longo prazo. Zelensky reforçou que a decisão de integrar a aliança militar não cabe a Moscou.

Reunião na Casa Branca

  • As conversas em Washington, entre os presidentes do EUA e Ucrânia, Donald Trump e Volodymyr Zelensky, ocorreu após Trump receber Putin na última sexta-feira (15/8), no Alasca.
  • O encontro terminou sem anúncio de cessar-fogo, mas com a promessa de manter o diálogo.
  • Nesta tarde, além de realizar a reunião bilateral com Zelensky, Trump se reúne com líderes europeus, como Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), Friedrich Merz (Alemanha) e Keir Starmer (Reino Unido), bem como com representantes da União Europeia e da Otan.
  • O reencontro de Trump e Zelensky aconteceu seis meses após os líderes baterem boca no Salão Oval da Casa Branca. À época, o ucraniano estava firme em sua retórica de que não “venderia a Ucrânia” .
 
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Putin e Trump no Alasca em agosto de 2025

Proposta apresentada por Moscou

A Rússia apresentou uma proposta para ampliar as negociações sobre a guerra na Ucrânia, incluindo a elevação do nível das delegações envolvidas, de acordo com declarações do ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. O objetivo do governo russo é reforçar o caráter político das conversas e avançar em direção a um cessar-fogo duradouro.

“Após sua conversa telefônica anteontem com o presidente dos EUA, Donald Trump, nosso presidente, Vladimir Putin, propôs não apenas continuar essas negociações, mas também considerar elevar o nível dos chefes de delegação”, afirmou.

Segundo Lavrov, Moscou espera que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, explique as iniciativas de negociação russas ao governo de Kiev.

 

 

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