O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quinta-feira (21/8), que é “difícil vencer uma guerra sem atacar o país invasor”, citando o conflito entre Ucrânia e Rússia. O pronunciamento foi feito na rede Truth Social, sugerindo que Trump poderia apoiar ataques ucranianos contra a Rússia.
“É muito difícil, senão impossível, vencer uma guerra sem atacar um país invasor. É como um grande time no esporte que tem uma defesa fantástica, mas não pode jogar no ataque”, alegou Trump.
Segundo o presidente, “não há chance de vitória”. “É assim com a Ucrânia e a Rússia”, pontuou.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Mesa de negociações nos EUA
- A Casa Branca confirmou que os preparativos para uma reunião trilateral entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o líder da Rússia, Vladimir Putin; e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estão em andamento.
- Segundo o governo norte-americano, Putin e Zelensky expressaram disposição para se sentar à mesa de negociações, e Washington trabalha para acelerar a realização do encontro presencial.
- Nessa segunda-feira (18/8), o ucraniano esteve novamente em Washington, seis meses após encontro tenso com Trump.
- A movimentação ocorre após o encontro entre o presidente russo e o líder dos EUA, realizada na sexta-feira (15/8), que foi considerado produtivo por Washington e abriu caminho para a segunda fase das negociações.
Na publicação, Trump criticou o ex-presidente Joe Biden, afirmando que ele “não deixaria a Ucrânia reviver, apenas se defender”.
“Como isso funcionou? De qualquer forma, esta é uma guerra que nunca teria acontecido se eu fosse presidente — chance zero. Tempos interessantes pela frente”, completou Trump.
As declarações do presidente norte-americano ocorrem enquanto ele atua como principal mediador de um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia.
Outros países reforçaram apoio à Ucrânia após a cúpula de Trump com lideranças europeias realizada na segunda-feira (18/8). A garantia de seguranças foi arquitetada por países que são membros da Coalizão dos Dispostos, acordo no qual Zelensky ratificou que os EUA está muito “concretizado” com o apoio.