Países do Mercosul e da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) assinaram nesta terça-feira (16/9) um acordo de livre comércio entre os blocos. O documento foi assinado durante uma cerimônia com a presença de chanceleres e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro. 

A EFTA é composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. O acordo criará uma zona de livre comércio entre nações, que somam cerca de 300 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 4,3 trilhões. 

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Em um comunicado, os signatários ressaltaram que a medida beneficiará pequenas e médias empresas, gerando maior acesso a mercados e aprimorando regras e procedimentos de exportação.

“Esse acordo beneficia o negócio entre as grandes empresas, mas também promove e apoia e estimula o comércio através das pequenas e médias empresas. É um acordo que tem uma preocupação com o meio ambiente, com o desenvolvimento sustentável, inclusive estimulando e exigindo que as empresas tenham uma integração com a economia verde e com a produção energética sustentável”, destacou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

A assinatura do acordo ocorre em meio aos esforços brasileiros em ampliar mercados para reduzir os efeitos do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para o vice-presidente Geraldo Alckmin, a diversificação de comércios é uma estratégia importante, independente das ações dos EUA. 

“É uma abertura de mercado importante. Nós estamos falando de um país com maior renda per capita do mundo. Então, isso ajuda, não há dúvida. É importante a diversificação de mercado. Independente da questão do tarifaço, é sempre positivo”, frisou.