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Trama golpista

Mauro Cid presta novo depoimento nesta segunda; STF ouve testemunhas dos últimos núcleos

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid fechou uma delação premiada com a PF. Por isso, volta a depor no âmbito das investigações de outros 23 réus

Por Luiz Felipe BarbiériAfonso Ferreira, g1 e TV Globo — Brasília 
Foto-Gazeta Digital

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, presta um novo depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (13), no âmbito de três ações penais relacionadas à tentativa de golpe de Estado em 2022.

Por isso, ele depõe mais uma vez para apresentar informações nos processos penais de três núcleos da trama golpista, que somam outros 23 réus: 

  • o núcleo 2, do gerenciamento de ações, com 6 acusados;
  • o núcleo 3, das ações coercitivas, com 10 acusados;
  • o núcleo 4, das operações estratégicas de desinformação, com 7 acusados.

 

STF começa a ouvir testemunhas de defesa e acusação na ação penal contra integrantes de 3 núcleos da trama golpista

Mauro Cid será ouvido no período da tarde. Nesta manhã, estão previstas as oitivas das seguintes testemunhas: 

  • Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que teria atuado para dificultar o deslocamento de eleitores nas eleições de 2022.
  • Éder Lindsay Magalhães Balbino, dono de uma empresa que teria auxiliado na produção de um material com suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas;
  • Clebson Ferreira de Paula Vieira, servidor que teria elaborado planilhas que supostamente foram utilizadas por Anderson Torres para mapear a movimentação de eleitores no segundo turno das eleições de 2022. 

Depoimentos 

O primeiro a ser ouvido pelo Supremo foi o ex-coordenador de inteligência da PRF, Adiel Pereira Alcântara. 

Em seu depoimento, Adiel reforçou o que já havia dito durante depoimento do núcleo crucial da trama golpista em maio. 

O servidor afirmou ter ouvido de superiores, a mando do ex-diretor-geral Silvinei Vasques, uma ordem para que a inteligência do órgão atuasse para reforçar abordagens de ônibus e vans durante as eleições de 2022. 

A orientação da chefia era que a PRF deveria "tomar um lado", por determinação do diretor-geral. 

Interrogatório na ação do "núcleo crucial" 

Mauro Cid esteve no STF em junho deste ano, para ser interrogado no âmbito da ação contra o chamado "núcleo crucial" da organização criminosa.

Neste grupo — no qual ele figura como réu — também está o ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

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